Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
CEARÁ
Movimento Sindical Rural Cearense aprova moção contra reforma da previdência
WhatsApp

31 de Março de 2016

TEMAS RELACIONADOS:
ceará

Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, reunidos na 4ª Plenária Estadual da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), realizada em Beberibe CE, no período de 29 a 31 de março de 2016, expressam por meio de moção posicionamento contra a reforma da previdência.

Nós, Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, reunidos em Beberibe – CE, no período de 29 a 31 de Março de 2016, na 4ª Plenária Estadual dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, denominada 4ª Plenária Zé Pereira – em homenagem ao grande militante camponês do MSTTR de nosso Estado – vimos expressar, pela presente moção, que não nos curvaremos frente às tentativas de subtração de nossas conquistas históricas.

A Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará – FETRAECE vem de público, manifestar a sua indignação e profunda preocupação em relação às fortes ameaças de perda de direitos previdenciários através da Reforma da Previdência. Novamente querem nos impor o remédio amargo da receita tradicionalmente adotada pela classe dominante, que impõe o ônus das medidas de restrição ao acesso e/ou supressão de direitos para a classe trabalhadora para, expandir, ainda mais, seus lucros. Como diz o antigo ditado popular: “muda o relho, mas o lombo é sempre o mesmo”.

Nos últimos meses vem sendo publicadas - pelas mesmas empresas que dão sustentação midiática ao golpe contra o estado democrático de direito – notícias sobre o déficit da Previdência Social, apontando os segurados especiais do regime geral da previdência, os/as agricultores e agricultoras familiares, como os principais responsáveis por tal débito, na tentativa de justificar o injustificável.

Ressaltamos que as mudanças propostas nas atuais regras no Regime Geral da Previdência Social - que fazem parte do Programa de Governo de Michel Temer, do PMDB, ironicamente denominado de “Ponte para o Futuro”- surtirão um efeito devastador em nossa economia, uma vez que os benefícios da Previdência, seguro-desemprego e abono salarial, repassados aos/as trabalhadores/as, são imediatamente incorporados pelo sistema econômico. Atualmente, mais de 2/3 dos benefícios da Previdência pagam um salário mínimo - no caso dos trabalhadores e trabalhadoras rurais isso é a regra. Quem recebe esses benefícios gasta tudo que recebe, o que estimula a economia local. Nas pequenas cidades do interior, principalmente do Norte e Nordeste, as regiões mais pobres do país, a renda dos aposentados e pensionistas é a base da economia. Apertar a torneira desse fluxo de renda irá comprometer drasticamente a economia do país, nos fazendo retroceder aos anos de intensa migração e miséria.

O que se prenuncia, pelos interesses do mercado e as novas/velhas alianças que se formam, é a retomada de uma agenda ultra-conservadora, que retomará com toda força a volta do estado mínimo e o ressurgimento do sistema político neo-liberal, que foi abortada com a eleição do grande líder popular Luis Inácio Lula da Silva em 2002.

Assim, está mais do que na hora de o atual Governo da Presidenta Dilma Rousseff recompor a aliança com a classe trabalhadora e, em particular, com o campesinato – concretizada nas urnas em 2010 e 2014 – retomando o programa de governo com o qual foi eleita e resgatando os princípios do Projeto do Governo Democrático, Popular e Participativo. É hora de fazer os ricos e a elite financeira cumprir com os deveres constitucionais na garantia do custeio da seguridade social e contribuição na volta do crescimento da nossa economia.

O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR continuará a fazer a defesa da Presidenta Dilma Rousseff, por acreditarmos representar um projeto que trouxe profundas transformações sociais para o Brasil. Estaremos mobilizados contra a tentativa de golpe dos setores derrotados nas urnas que, com o apoio das grandes empresas de comunicação que, a serviço do capital financeiro nacional e internacional, mobilizam setores anti-democráticos e estimulam a classe média a exigir, nas ruas, a derrubada da Presidente da República com o objetivo de promover o retorno de governos neoliberais, inimigos de todas as alternativas de desenvolvimento do país.

A partir da 4ª Plenária Zé Pereira, o MSTTR se coloca em estado de permanente mobilização para defender a democracia e a constituição brasileira, afirmando que precisamos avançar, e que o atual Governo, comandado pela Presidenta Dilma Rousseff, não pode continuar a fazer “vista grossa” para o que prevê a Constituição Federal, que determina a auditoria da dívida pública, a taxação de grandes fortunas, o cumprimento da função social da propriedade, a democracia nas comunicações.

É preciso, sim, neste momento, pressionar o Congresso Nacional para impedir o golpe contra a democracia, e que, ao fim e ao cabo, deste processo de mobilização popular e da classe trabalhadora, se promova a reforma política, a reforma fiscal e tributária, a reforma do judiciário, a reforma agrária, a taxação das grandes fortunas, para a retomada do processo de redução das desigualdades sociais e de sustentabilidade econômica do país.

Acreditamos que isso se faz com correlação de forças, não se faz apenas com vontade política. Uma correlação de forças favorável às reformas populares se constrói e se cria no processo de mobilização e de articulação da sociedade civil organizada. Somente assim é possível avançar.

Essa é a nossa disposição, essa é a nossa luta!

Nenhum direito a menos!

FONTE: Assessoria de Comunicação FETRAECE - Janes P. Souza



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico