Movimento deve reunir mais de 100 mil mulheres em Brasília no mês de agosto Dirigentes dos sindicatos dos trabalhadores rurais de Alagoas realizaram na manhã desta segunda-feira, dia 14, o lançamento, no Estado, da quarta Marcha das Margaridas. O evento, que foi ocorreu durante a assembléia do conselho deliberativo da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), no centro social da entidade, em Mangabeiras, contou com a presença também de representantes da Contag. Este ano, a Marcha nacional, que pretende reunir mais de 100 mil mulheres de todo o Brasil nos dias 16 e 17 de agosto em Brasília, apresenta o seguinte tema: “Margaridas em Marcha, Margaridas na Luta por: desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. “A Marcha das Margaridas já faz parte do nosso calendário enquanto movimento sindical, a exemplo do Grito da Terra. Nesta quarta edição, a Marcha pretende reunir mais de 100 mil mulheres de todo o País em Brasília. O objetivo é chamar a atenção da sociedade e reivindicar novas conquistas para as mulheres do campo. Este movimento tem reconhecimento mundial”, disse o presidente da Fetag-AL, Genilvaldo Oliveira, que coordenou a solenidade de lançamento da Marcha. Alagoas deve participar do evento nacional com cerca de mil mulheres. “Vamos ter representações de mulheres dos 102 municípios alagoanos na Marcha das Margaridas. Durante o evento, as comitivas dos Estados irão percorre a explanada dos ministérios. Em Alagoas, estamos fazendo um trabalho nos nove pólos, onde as mulheres estão engajadas no processo”, informou Maria Aparecida, secretária de Mulheres da Fetag-AL. “A realização desta Marcha das Margaridas é um momento especial construído por todos. São homens, mulheres, idosos e até crianças fazendo sua parte”, acrescentou a secretária de Políticas Agrícolas da Fetag-AL, Rilda Alves. “Levar mais de 100 mil mulheres até Brasília será uma ação desafiadora que vamos ter pela frente. Mas será mais um passo no combate ao preconceito contra a mulher na divisão do exercício do poder”, reforçou a coordenadora regional da Contag no Nordeste, Raimunda Damasceno. FONTE: Comunicação da Fetag-AL