Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
ARTIGO
Lamentável destaque para Rondônia
WhatsApp

08 de Abril de 2013

TEMAS RELACIONADOS:
artigo

As informações confirmadas na última semana pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre o aumento do número de mortes em consequencia de conflitos agrários no Estado de Rondônia nos entristece e nos deixa indignados. Mas também nos incentiva a combatermos a violência no campo e a persistir na luta pela terra e pelo cumprimento da sua função social. A CPT registrou nove casos em 2012, contra dois no ano anterior em Rondônia. Em todo o país, segundo a Comissão, houve 36 homicídios em 2012 em conflitos agrários e em 2011, 29 casos. Esses dados são alarmantes e expressam a disputa pela terra travada entre trabalhadores rurais sem terra, haja vista a grande valorização das terras destinadas em décadas anteriores e não exploradas pelos donos originários . Com os grandes investimentos, especialmente em nosso Estado, com portos, usinas hidrelétricas, ferrovia e outros projetos, essas terras passaram a ter um grande valor economico e um bem estratégico para a expansão da fronteira agrícola pelo agronegócio, de modo que posse de 15 e de 20 anos são questionadas e, com base em Contratos de Alienação ou de Promessa de Compra e Venda que não foram cumpridos ou foi parcialmente cumprido, o judiciário estadual tem tirado a posse das famílias. Outro fator que tem levado a essa crescente de violência no campo é a lentidão com que a União retoma esses contratos inadimplentes, que por meio de ação judicial tramitam por anos, deixando essa insegurança jurídica e aumentando as disputas, sem que seja considerada a função social da propriedade da terra. A impudidade para os crimes agrários desde ameças, tentativas de homicídios e homicídios faz com que essa prática se torne comum, expondo ainda maios os trabalhadores que registram inúmeros boletins de ocorrências e que não são devidamente apurados pela Polícia Civil. E quando solicitam proteção as autoridades competentes não são atendidos. E o estado, visando cessar as ocupações e as ações organizadas dos trabalhadores rurais sem terra, utiliza-se do poder policial e judiciário para criminalizar as ocupações e as ações sindicais dos trabalhadores rurais, realizando inquéritos e processos com o objetivo de condená-los, mas principalmente as lideranças. Essa situação pôde ser constatada em Vilhena, com o caso do presidente do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Udo Wahlbrink que chegou a ficar preso por oito meses e responde a acusações por apoiar acampamentos e posseiros na busca pela terra. É lamentável se destacar pela violência no campo, o que nos revela a falta de vontade do Estado brasileiro em enfrentar verdadeiramente esse problema. Há que se fazer uma ação urgente, buscando implementar um rigoroso e responsável programa de proteção as lideranças, buscar construir com o poder judiciário um procedimentos unificado e ágil para o trato com os conflitos agrários, punir os agressores e construir uma política de segurança pública para o campo, prezando pelo bem mais precioso que é a vida. Contudo, uma ação do estado para enfrentar esse problema se faz necessária, disponibilizando recursos, construindo marcos legais que permitam agilizar o processo de retomada e destinação das terras públicas. E também uma ação unificada dos movimentos sociais do campo, acompanhando e denunciando as práticas que violam os direitos humanos. FONTE: Fábio Menezes - Vice-presidente e secretário de política agrária da FETAGRO



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico