As margaridas estão chegando... Brasília sediará a Jornada das Margaridas 2013 no período de 17 a 21 de agosto. A Jornada das Margaridas é uma atividade que acontece todos os anos, entre cada edição da Marcha das Margaridas para revisitar a pauta de reivindicações das mulheres trabalhadoras rurais, realizar um balanço dos avanços e do que ainda não foi implementado pelo governo.
Esta avaliação ocorrerá nos dias 17 e 18, sábado e domingo, com a presença da Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais (CNMTR) ampliada. No dia 19, segunda-feira, haverá uma reunião da CNMTR com a diretoria da CONTAG, além de audiências com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, e com representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Na noite de segunda-feira também será realizado um ato pela memória dos 30 anos de morte de Margarida Maria Alves.
Já no dia 20, ocorrerão outras audiências com ministérios. Por fim, em 21 de agosto, quarta-feira, acontecerá o ato nacional da Jornada das Margaridas às 10 horas, com a participação de cerca de 400 mulheres trabalhadoras rurais e parceiras da Marcha das Margaridas. Na ocasião, serão entregues quatro Unidades Móveis para Mulheres em Situação de Violência – duas para o Distrito Federal e duas para Goiás. A previsão é que o governo federal entregue todas as 54 unidades móveis, negociadas na Marcha das Margaridas, até dezembro desse ano.
A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Alessandra Lunas, disse que a Jornada das Margaridas é um momento importantíssimo de balanço e de incidência para dar continuidade à luta e conquistas das mulheres trabalhadoras rurais de todo o país. “Nesse ano, temos um diferencial nessa jornada que é exatamente os 30 anos de morte de Margarida Alves. A Marcha das Margaridas integra esse legado que Margarida deixou: de força, de luta, de proposição por parte das mulheres. Então, a Jornada vem cobrar agilidade da Comissão de Anistia quanto ao julgamento do processo de assassinato de Margarida Alves, que ainda está impune depois de 30 anos”, destacou a dirigente, que completou: “que a força de Margarida Alves sirva para nascer outras margaridas.”
FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi