O terceiro módulo do Curso de Política Agrícola foi iniciado na manhã desta segunda-feira (06), no auditório Margarida Alves, na ENFOC/CONTAG, em Brasília, com uma boa participação dos dirigentes e assessores das Federações filiadas e da Diretoria da Confederação. Com o tema geral “Os principais instrumentos de Política Agrícola e estratégias para o MSTTR”, durante os dias 6 a 10 de junho, o terceiro módulo pretende analisar a conjuntura econômica e os seus impactos na agricultura familiar; compreender o Plano Plurianual (PPA) e suas relações com o desenvolvimento rural; debater os desafios da participação da agricultura familiar na Pesquisa Agropecuária, bem como a relação da pesquisa com a Extensão Rural, focando na Anater; discutir o papel das instituições no Controle das Políticas Públicas; entre outros assuntos.
O secretário de Política Agrícola da CONTAG, David Wylkerson, fez a acolhida a todos(as) os(as) participantes e iniciou as falas políticas, seguido pelos outros diretores e diretoras da Confederação presentes na atividade. David destacou a realização dos dois primeiros módulos e, agora, contar com o retorno de todos para esse terceiro módulo, é estratégico para aprofundar os debates e a formação em Política Agrícola.
O presidente da CONTAG, Alberto Broch, afirmou que esse curso é de uma magnitude fantástica! “É importante parar para pensar, refletir, debater e estudar a política agrícola. Essa última etapa acontece em um momento importante: a CONTAG se prepara para representar especificamente a agricultura familiar. Isso implica na nossa mudança de atuação e precisamos nos preparar muito”, destacou. Broch também ressaltou a atual conjuntura política e econômica brasileira. “O nosso País passa por uma das piores crises. O governo interino do Michel Temer acabou com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e este ministério é um símbolo para nós. É um momento muito sério e reagimos de forma bem forte a essa medida. Outro retrocesso foi colocar o Ministério da Previdência ligado ao Ministério da Fazenda, implicando em uma possível reforma da Previdência, com ameaças de retrocessos aos trabalhadores(as) rurais.” Com o objetivo de mobilizar a base quanto a esses retrocessos e chamar a atenção do governo interino de que a agricultura familiar é um setor estratégico para o nosso País e para a garantia da soberania e segurança alimentar. “No último dia 30 de maio reunimos os(as) presidentes e os(as) secretários(as) de Política Agrária aqui em Brasília e tiramos o encaminhamento de irmos às ruas no próximo dia 16 de junho. Será uma grande mobilização em defesa da democracia, contra a reforma da previdência, pelo retorno dos Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Previdência Social, e pela manutenção do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). Portanto, precisamos estar muito preparados para enfrentar os desafios internos e externos”, convocou o presidente da CONTAG. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi