A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) e seus sindicatos filiados realizaram ontem (15 de agosto) o 17º Grito da Terra Paraná. A mobilização, que começou pela manhã e foi até o fim da tarde, contou com a participação de cerca de mil trabalhadores(as) e dirigentes sindicais de toda a região, que marcharam pela cidade reivindicando as questões que visam a melhoria da qualidade de vida e trabalho no campo.
Ampliação e melhoria da assistência técnica, diminuição do índice de informalidade entre os trabalhadores(as) rurais, aumento do fundo de aval e crédito fundiário são apenas alguns dos principais pontos da pauta, que ao todo reúne cerca de 80 itens. Audiências com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), com o INCRA, com a Caixa Econômica Federal e com o governador Beto Richa e suas secretarias aconteceram ao longo do dia, para tratar das demandas específicas de cada orgão.
O presidente da CONTAG, Alberto Broch, esteve presente, inclusive na audiência de negociação da pauta com o governador e avaliou positivamente a ação. “Foi um dos maiores Gritos da Terra já realizados no estado. O governo recebeu a pauta, se prontificou a atender grande parte dos pontos principais e avaliar os que ainda não foram atendidos. A FETAEP está de parabéns”.
Ao fim da ação, Beto Richa e o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Anacleto, foram pessoalmente dar aos trabalhadores o resultado da reunião. Pelo menos 18 das 25 prioridades da pauta foram atendidas, e o governo nomeou uma comissão formada pelas secretarias estaduais e entidades ligadas ao campo para juntos encaminharem os demais pontos pendentes.
Ademir Mueller, presidente da FETAEP, afirma que as expectativas são positivas. “Estamos otimistas com o desenvolvimento da nossa pauta. É uma pauta justa, que pelo resultado das audiências e bom recebimento do governo, esperamos que os pontos anunciados pelo governador sejam de fato implementados. Vamos avançando cada vez mais para construir uma agricultura familiar mais justa”, avaliou. FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila