Cerca de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de todos os municípios do Mato Grosso do Sul participaram do Grito da Terra Estadual na manhã desta quarta-feira (2 de maio). Coordenado pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (FETAGRI) do estado, o GT reivindica reforma agrária, educação do campo, habitação rural e demais políticas públicas ausentes no estado. Os rurais também foram às ruas por um modelo de desenvolvimento rural sustentável com gente e crédito com inovações tecnológicas a partir da agrecologia, potencializando a produção de alimentos saudáveis a partir da produção sem agrotóxicos. “Estamos querendo, mais objetivamente, que o Incra cumpra com o seu papel e que, entre outras coisas, os recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) sejam liberados”, explica Geraldo Teixeira, presidente da Fetagri. As negociações se deram entre as lideranças sindicais e representantes das superintendências do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Previdência Social, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Representando a CONTAG, acompanhando toda a mobilização, esteve o secretário de Política Agrária da CONTAG, William Clementino.
FONTE: Imprensa Contag - Maria do Carmo de Andrade Lima