O desrespeito aos trabalhadores rurais da Região Sul do Estado, precisamente aos filiados ao Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Vilhena e Chupinguaia, tem sido frequente. Principalmente, por parte da imprensa local que se manifesta de forma sensacionalista.
Essa afirmação foi exposta pelo Sindicato, por meio de uma Nota de Esclarecimento, como tentativa de findar com falsas acusações que vem sofrendo por não se intimidar em buscar acesso a terra. Mas, principalmente para que não sejam criminalizados por lutarem pela terra, como ocorreu com a prisão do presidente do STTR de Vilhena, Udo Whalbrink. De acordo com o Sindicato, o mesmo tem sido acusado levianamente de criar obstáculos no serviço das investigações da prisão do sindicalista. O Sindicato e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (FETAGRO) têm manifestado suas preocupações e indignação ao tratamento dado aos trabalhadores rurais daquela região, tão marcada por conflitos agrários. Para isso têm buscado medidas de amparo como a intervenção da Ouvidoria Agrária Nacional. Nos dias 15 e 16 de março, estiveram em audiência com o ouvidor agrário nacional e presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, desembargador Gercino José da Silva Filho, na qual os representantes dos trabalhadores rurais pediram que fossem tomadas medidas de retratação, especialmente em relação a prisão de Udo Whalbrink. Por parte do ouvidor agrário ficou assegurado que o mesmo faria gestão junto ao Tribunal de Justiça no sentido de agilizar o julgamento do Habeas Corpus (pedido de liberdade) do presidente do STTR de Vilhena, protocolado na Justiça Estadual em segunda instância, sob o número 0002278-68.2012.822.0000. Tal compromisso foi cumprido pelo ouvidor, por meio do ofício da Ouvidoria Agrária Nacional de número 003, do dia 20 de março, a Excelentíssima Senhora Desembargadora Zelite Andrade Carneiro, substituída pela Juíza Sandra A. Silvestre Torres, relatora do Habeas Corpus. A FETAGRO e o STTR de Vilhena reiteram que vêm colaborando com todo o processo e pedem a atenção da Justiça Estadual ao caso, agilizando o processo de julgamento do pedido de liberdade. FONTE: Assessoria FETAGRO