Dúvidas no recolhimento do FGTS fomentaram paralisação de trabalhadores rurais do setor da cana A assessoria jurídica e a secretária de Finanças da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), Sônia Sampaio, estiveram em Presidente Prudente nesta quarta-feira (1º) para participar das negociações da greve dos cortadores de cana do município de Flórida Paulista. Segundo os grevistas, o motivo principal da paralisação foi a falta de apresentação dos valores depositados referentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), após o período contratual. Acionada, a empresa contratante apresentou o comprovante dos depósitos em parcelas, sendo que os trabalhadores rurais migrantes têm pretensões de voltar para suas cidades natais. Negociação ‑ Segundo Sampaio, a primeira etapa conseguiu delimitar a posição da contratante e seus contratados, mediante a exposição das reivindicações, acusações e provas. “Com as partes definidas iremos para uma nova reunião, para buscarmos um denominador comum entre os envolvidos”, pontua. A próxima reunião está marcada para o próximo dia 6 de dezembro. O advogado da Fetaesp, Tiago Sacco, considera que a ação foi positiva para os trabalhadores rurais, pois “as dúvidas foram sanadas, buscando o bem comum”. O assessor jurídico acrescenta que resta, agora, “delimitar os deveres e direitos de cada parte, para dar continuidade ao contrato ou sua finalização”. A secretária de Finanças faz uma avaliação da ação da Fetaesp e dos resultados do movimento. “A Fetaesp realizou o levantamento da pauta do setor canavieiro para oferecer uma base de negociações com as empresas contratantes, buscando evitar problemas que venham prejudicar os cortadores de cana, garantindo assim, seus direitos”. FONTE: Assessoria de Comunicação da Fetaesp