Nesta quarta e quinta-feira, 9 e 10 de outubro, a Fetaeg, por meio da Secretaria de Política Agrícola, discute a situação de endividamento de agricultores familiares em Goiás. O evento, que ocorre no Centro Pastoral Dom Fernando, em Goiânia, conta com a participação do secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), David Rodrigues, de dirigentes dos sindicatos rurais goiano, além de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Na quinta-feira, é esperada a presença de representantes do Banco do Brasil.
Entre outras coisas, as principais reclamações dos agricultores familiares são dificuldade de negociação em curso e problemas de relacionamento e diálogo com as agências locais do Banco do Brasil. Além disso, alguns agricultores relatam que não recebem a cópia do contrato quando fazem o financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
A secretária de Política Agrícola da Fetaeg, Sandra Pereira, alerta que são muitos os problemas no que se refere a dividas de agricultores familiares, mas existe uma situação mais séria. “Em Goiás, o gargalo, sem dúvida, é a questão do aval cruzado”, afirma. Aval cruzado é uma modalidade que serve para atender um grupo de pessoas que atuam, de preferência, na mesma atividade, ou naquelas em que uma dependa da outra.
Neste caso, o empréstimo é solicitado em nome do grupo e todos se tornam avalistas uns dos outros Para o secretário de Política Agrícola da Contag, David Wylkerson, a orientação é a principal ferramenta para diminuir a incidência de dívidas. “Esse cenário não é exclusivo de Goiás e do Centro-Oeste. A informação de qualidade repassada aos nossos produtores é o caminho para mudarmos essa condição”, explica. FONTE: Assessoria de Imprensa da FETAEG - Lutiane Portilho