Um dos principais pontos da pauta entregue ao governo foi acertar com o governador a participação das discussões das políticas públicas da produção, como açudes e ramais, disse o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Acre (FETACRE), Antônio Sergione, ao entregar a carta aos representantes do Governo do Acre, na terça-feira (05). Leia a pauta AQUI
A comissão composta pela FETACRE, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) foi recebida pela atual secretário Extraordinária de Assuntos Governamentais, Ítalo Medeiros.
O Grito da Terra neste ano tem como tema: "Acesso à terra, fortalecimento da agricultura familiar e extrativismo". Na entrega da pauta foi acertada a data de resposta das propostas do movimento, marcada para o dia 6 de maio, com a presença de lideranças dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e extrativistas de todo o estado.
O Grito da Terra Acre é a principal ação de massa do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). É promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Federações dos Trabalhadores na Agricultura do Acre (FETACRE) e pelos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs).
É um espaço de proposição, reivindicação e negociação de políticas públicas para o campo e floresta, além de ser um processo mobilizador, formativo e informativo. A pauta de reivindicações é um documento de construção de propostas para valorizar o espaço rural como um lugar capaz de promover transformações sociais. Ela concentra demandas relativas a todas as áreas de atuação do MSTTR, inclusive que atendam a todas as idades e gênero. É construída durante o ano a partir da identificação de problemas e demandas do meio rural.
"Nós estamos num momento histórico e político, retomamos as mobilizações de massa que sempre foram importantes para as organizações dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. O Acre iniciar essa grande jornada de mobilização é um passo fundamental, pois chama os demais estados da Amazônia a se mobilizarem", disse o secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Carlos Augusto Silva (Guto).
Também assinam o documento, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos do Acre, o Comitê Chico Mendes, o Grupo de Trabalho Amazônico, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o SOS Amazônia e o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS).
FONTE: Assessoria da CONTAG na Regional Norte