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PRODUÇÃO
Exportação de milho pode perder força em 2008
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28 de Dezembro de 2007

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Após um ano de recorde absoluto, o desempenho das exportações brasileiras de milho em 2008 vai depender do comportamento da demanda européia e dos preços internacionais. O que é certo é que o Brasil terá de exportar, novamente, um volume expressivo se as expectativas de produção na safra 2007/08 se confirmarem.

Mas, dificilmente, os números das exportações deste ano vão se repetir, acreditam analistas e governo. Entre janeiro e novembro passado, as vendas externas alcançaram 9,992 milhões de toneladas, quase 176% mais do que as 3,621 milhões do mesmo período de 2006. Em receita, os números também são superlativos para o milho: foram US$ 1,709 bilhão este ano contra US$ 421 milhões no mesmo intervalo de 2006, de acordo com dados do sistema Alice do Ministério da Indústria e Comércio Exterior.

O analista Paulo Molinari, da Safras&Mercado, diz não conseguir imaginar que os embarques estimados entre 10,5 milhões e 11 milhões de toneladas para este ano se repitam em 2008. Em 2007, em grande parte, as vendas externas de milho foram estimuladas por ágios de até US$ 100 por tonelada pagos pela Europa, cuja safra foi reduzida por problemas climáticos. "Ágio de US$ 100 era anomalia", comenta Molinari.

A Europa deve continuar demandando milho no mercado internacional, e um dos sinais disso é a decisão, tomada pela Comissão Européia, na semana passada, de cortar as tarifas de importação de alguns grãos para reduzir a pressão inflacionária no bloco. Molinari lembra que o Brasil é praticamente o único país a ter oferta de milho não-transgênico, uma exigência dos importadores europeus, e que por isso deve voltar a vender aos países-membros da UE.

Ele acredita, porém, que em 2008, o mercado interno não estará "tão folgado" quanto neste ano, já que há necessidade de repor estoques e as empresas consumidoras de milho deverão estar mais cautelosas para evitar risco de desabastecimento, como se aventou neste ano.

Nas estimativas da Conab, a produção de milho na safra de verão e safrinha em 2007/08 deverá alcançar 52,3 milhões de toneladas, para um consumo de 44 milhões de toneladas. Nesse quadro, que inclui estoque inicial (do governo e das indústrias de 6,6 milhões de toneladas), a Conab prevê exportação entre 8 milhões e 8,5 milhões de toneladas na safra 2007/08.

Dentro do próprio governo, a avaliação é de que "terá de existir demanda" para o milho brasileiro no exterior. A aposta é que a demanda de milho para produção de etanol nos EUA continuará aumentando, abrindo assim espaço para o produto do Brasil no mercado internacional, como já aconteceu este ano.

Para Molinari, a Europa pode comprar cerca de 4 milhões de toneladas de milho do Brasil em 2008. Neste ano, do total embarcado, estima ele, 80% foi destinado a países europeus. Como a isenção na tarifa de importação de milho pela Europa vale até julho do próximo ano, o analista avalia que os exportadores brasileiros terão de aproveitar o primeiro semestre para vender, já que depois disso as safras européias chegam ao mercado.

Interesse de compra dos europeus já existe, segundo Molinari, mas os preços do milho no mercado interno são mais atraentes hoje. Há compradores para milho para entrega entre março e maio por US$ 235 por tonelada em Paranaguá, o equivalente a R$ 26,00 a R$ 26,50 por saca. Já o mercado interno paga R$ 27,00 pela saca no interior do Paraná, de acordo com a Safras.Pressionadas pelo temor de escassez, as cotações do milho chegaram a atingir R$ 33,00 neste semestre no Paraná, mas perderam força depois que o governo ofertou milho de seus estoques em leilões universais.

Para o próximo ano, a previsão da consultoria é de preços entre R$ 20 e R$ 23 na safra. No mercado internacional, é de um ano ainda mais nervoso, segundo Molinari. "Os EUA acabaram de colher sua maior safra [334 milhões de toneladas] e os preços já superam as máximas de 2007". Neste ano, os contratos atingiram US$ 4,40 por bushel na bolsa de Chicago. Ontem, o contrato futuro para entrega em maio fechou a US$ 4,66 por bushel. FONTE: Valor Econômico



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