Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
ESPECIALISTAS DEFENDEM ONGS, MA
Especialistas defendem ONGs, mas criticam falta de fiscalização no repasse de recursos públicos
WhatsApp

25 de Outubro de 2007

TEMAS RELACIONADOS:
especialistas defendem ongs
ma

Em audiência pública nesta quinta-feira (25), especialistas em organizações não- governamentais (ONGs) defenderam a existência dessas entidades sem fins lucrativos para atender a necessidades da sociedade em áreas onde o Estado não atua, mas foram unânimes em defender anecessidade de maior fiscalização no repasse de recursos públicos para essas organizações. A audiência foi realizada pela comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada para investigar irregularidades no uso de recursos públicos pelas ONGs e pelas organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) - CPI das ONGs - entre o período de 1999 a 2006.

- Se essas entidades não existissem, deixariam um vácuo na atuação estatal, acarretando prejuizos à coletividade; ou seja, sem elas, não haveria a prestação de vários serviços públicos, alguns deles considerados essenciais - explicou o procurador da República Rômulo Moreira Conrado durante o debate.

No entanto, o procurador foi enfático ao afirmar que é preciso estabelecer mecanimos mais eficazes para o controle de repasses governamentais a essas entidades, a fim de que seja evitada a "dilapidação dos recursos públicos", disse.

Já o procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, criticou a forma discricionária pela qual os entes públicos escolhem, sem nenhum controle, as entidades sem fins lucrativos que receberão recursos para a execução de determinados projetos. Após ler trechos de vários processos do TCU que concluíram pela existência de irregularidades graves - desde a constituição das próprias ONGs até à falta de transparência no repasse dos recursos públicos para essas entidades -, o procurador do Ministério Público sugeriu a criação de uma legislação específica para o setor e também da carreira de fiscal de convênios. Este, segundo explicou, seria um profissional com função de examinar o repasse de verbas públicas ao chamado terceiro setor da economia.

- Em 2008, a previsão de repasse de recursos diretos da União para essas organizações é de R$ 4 bilhões. Causa-me espanto que não haja fiscalização adequada para esse volume de recursos, por falta de legislação - criticou Lucas Furtado.

O representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Afonso de Oliveira Almeida, discorreu sobre o decreto que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse (Decreto 6.170/07). Explicou que o governo, ao baixar essa instrução normativa, mostrou-se preocupado com a criação de um sistema de padronização de fiscalização das ONGs e, ao mesmo tempo, em tornar transparentes os processo de repasses governamentais a essas entidades sem fins lucrativos.

-Toda transferência vai transitar pelo Portal dos Convênios e qualquer órgão de controle ou cidadão vai poder se informar e acompanhar, via internet, esses repasses. Vamos ter também um intermediário para acompanhar a execução da obra, que, para nós (do ministério) vai representar um modelo de fiscalização do objeto do convênio - destacouo representante do governo.

Marco Regulatório

Na audiência, ainda, a diretora-executiva da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Tatiana Dahmer Pereira, defendeu a construção de um marco regulatório para o setor. Ela conceituou as ONGs mundialmente, explicou o papel dessas organizações perante a sociedade e criticou a execução de políticas públicas por parte dessas entidades sem fins lucrativos.

- Defendemos, sim, que essas organizações tenham um papel muito importante no fortalecimento das esferas públicas, mas que possam dialogar com os movimentos sociais e outras formar associativas da sociedade - disse.

Valéria Castanho / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) FONTE: Agência Senado ? DF



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico