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O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi o tema das palestras e debates do segundo dia do Seminário Nacional sobre Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que está sendo realizado na sede da Contag.

O evento, que se estenderá até esta quarta-feira (9), é uma promoção da Secretaria de Mulheres da Contag, em parceria com a Secretaria de Política Agrícola e com a participação das secretarias de Política Agrária e de Relações Internacionais. Conta, ainda, com a participação de secretárias de Mulheres e secretários de Política Agrícola das Federações de Trabalhadores(as) na Agricultura (Fetags).

Para a secretária de Mulheres da Contag, Carmem Foro, este é um tema de grande importância no cenário nacional e internacional que a Contag precisa aprofundar, e ressaltou que está no planejamento da entidade fazer um debate sobre a soberania alimentar.

– Queremos aprofundar esse debate e articular com outras questões da Contag – como o tema da reforma agrária, da política agrícola, do meio ambiente, as articulações nacionais e internacionais, bem como conhecer as políticas nacionais de soberania e segurança alimentar e fazer com que as mulheres trabalhadoras rurais, que sempre estão fora dessa discussão, possam ter uma maior compreensão desse conteúdo político.

A partir das informações apresentadas nas mesas de debates pelos palestrantes e convidados, Carmem Foro achou que as lideranças feministas que participam do seminário possam potencializar o seu trabalho na base, com relação à segurança alimentar.

“A nossa expectativa é que as mulheres compreendam melhor e incorporem essa concepção de segurança e soberania alimentar, de que a alimentação é um direito e, cada vez mais, precisamos avançar na perspectiva de ter alimentos de qualidade. Esse foi um tema na Marcha passada e queremos que continue sendo um tema estruturante na proposta que nós queremos de desenvolvimento sustentável”.

A secretária acrescentou que “no seminário estamos tendo a oportunidade de fazer um questionamento do modelo agrícola ao crédito, à participação das mulheres nesses programas; como garantir que mais mulheres possam acessar esses programas e sabermos melhor usufruir dessa conquista que obtivemos – de 30% da alimentação escolar ser da agricultura familiar. Devemos estar mais bem informadas sobre tudo isso. E esse seminário nos possibilita esse conhecimento para fortalecer a nossa luta”. FONTE: Gil Maranhão, Agência Contag de Notícias

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