Rio+20 Antecedentes e Perspectivas
Na parte da manhã desta quarta-feira (25) teve início a oficina Rio+20 Antecedentes e Perspectivas. O vice-presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, deu as boas-vindas ao participantes e enfatizou que Porto Alegre está voltada para as discussões do FST, ao mesmo tempo em que o estado enfrenta uma forte estiagem, mas que as soluções já estão sendo encontradas. Em seguida, a vice-presidente da Contag, Alessandra Lunas, chamou para compor a mesa Nilo Diniz, diretor de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério do Meio Ambiente; Fátima Mello – FASE; Iara Pietrovski – INESC. Ela ressaltou a importância do Brasil sediar esse debate, cuja expectativa em nível mundial é muito grande. “Além da responsabilidade de recebermos todas essas pessoas, conta muito o posicionamento do Brasil”, disse. Antes de começar sua explanação, Diniz fez questão de destacar que o público presente era bastante representativo. Ele trouxe informações básicas do processo da Rio+20, que se realizará de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, bem como resgatou o que já aconteceu em anos anteriores. Para ele, a Rio+20 é a primeira renovação do compromisso internacional com o desenvolvimento sustentável. Em relação aos desafios, Diniz citou a crise econômico e financeira profunda. Além disso, a conjuntura atual também é marcada por uma certa instabilidade política em determinadas regiões do globo. O governo brasileiro acrescentou a discussão do desenvolvimento sustentável a erradicação da pobreza. “A questão da inclusão social também associada à ideia da economia verde”, ressaltou. Fátima Mello, do Núcleo Justiça Ambiental e Direitos da Fase, explicou que Fase e outras entidades espalhadas pelo mundo lutam para que ocorram mudanças no sistema de produção e consumo. “A economia verde, em nosso opinião, é extremamente problemática. A sua proposta não fala em direitos ou de justiça, mas sim de manter o mundo do jeito que está. E isto pode ser uma grande armadilha”, alerta. A última palestrante foi Iara Pietrovski, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), defendeu a necessidade de evitar que o mundo caminhe a sua direita, ou seja, que possa ocorrer uma redução de direitos e de conquistas obtidas há 30 anos, lá na Conferência de Estocolmo. “O documento da Rio+20 é uma colcha de retalhos para tentar contemplar todas as demandas e não se responsabilizar por nada” adverte. Agricultura Familiar e o Debate Internacional Na parte da tarde, das 14h às 18h, acontece a Oficina Agricultura Familiar e o Debate Internacional de Soberania e Segurança Alimentar, Sustentabilidade Ambiental e Econômica. A coordenação é de Rosicleia Santos, secretária de Meio Ambiente da Contag; palestrantes: Alessandra Lunas, vice-presidenta da Contag e secretária geral da Coprofam; Jalcione Almeida, professor da Universidade Federal do RS e Irio Conte – FIAN Internacional e Consea.
Assessoria de Imprensa – 25/01/2012 Luiz Fernando Boaz (51-9314-5699)
FONTE: Assessoria de Imprensa da FETAG-RS