CONTAG, Fiocruz e MS, realizam mais um módulo do curso de formação de facilitadores para Gestão Participativa, da política de saúde das populações do campo, floresta e águas. O curso acontece na cidade de Campo Grande-MS, e reúne trabalhadores (as) rurais, gestores e trabalhadores da saúde dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Cerca de 50 participantes estão na formação.
O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais pretende dialogar com os gestores e trabalhadores da saúde. “Precisamos implementar a Política Nacional de Saúde integral das populações do campo, floresta e água, e só é possível dialogando com gestores e trabalhadores do SUS, isso é gestão participativa da política de saúde”, disse Juliana Acosta, coordenadora do projeto. José Wilson Gonçalves, diretor de políticas sociais da CONTAG, disse durante o curso em Campo Grande, que o principal objetivo do projeto é formar conjuntamente dirigentes sindicais, lideranças rurais e trabalhadores e gestores do SUS para atuação articulada nos processos de formulação e implementação de políticas de saúde, priorizando as necessidades de trabalhadores e trabalhadoras na agricultura.
José Wilson, afirmou que no momento de realização das Conferências municipais de saúde, é importante que o controle social esteja fortalecido. “Se o campo está organizado, o SUS será valorizado, pois nós somos praticamente 100% usuários do Sistema Único de Saúde, e precisamos fortalecer o sistema”, disse José Wilson. Durante o encontro em Campo Grande-MS, as lideranças também foram motivadas para a participação na 15ª Conferência Nacional de Saúde, que já iniciou sua fase municipal, que acontecerá até junho, depois teremos as etapas estaduais e nos dias 1 a 4 de dezembro, a etapa nacional da conferência.
O projeto de formação de lideranças, tem apoio da Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz, e financiado pelo Ministério da Saúde; segundo Juliana Acosta, coordenadora do projeto, esse módulo de formação se desenvolve com atividades práticas para reconhecimento das necessidades de saúde nos territórios e elaboração de estratégias de intervenção: “Estamos envolvendo os facilitadores do MSTTR e do SUS, que diante da realidade, irão elaborar um plano de ações e metas para contribuir com a implementação da PNSIPCFA”, concluiu.
FONTE: Tambaú Comunicação - Luiz Henrique Parahyba