Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
REFORMA POLÍTICA
CONTAG promove diálogo sobre Reforma Política
WhatsApp

14 de Julho de 2014

TEMAS RELACIONADOS:
reforma política

A CONTAG promoveu um diálogo sobre a Reforma Política envolvendo toda a diretoria, assessoria, funcionários e as mulheres trabalhadoras rurais. Os convidados para esse encontro, José Antônio Moroni, representante do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), e Sônia Coelho, representante da Marcha Mundial das Margaridas, fizeram uma exposição sobre as propostas trabalhadas pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva Soberana do Sistema Político e o Projeto de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas e contribuíram com o debate sobre o tema.

O presidente da CONTAG, Alberto Broch, deu as boas vindas e disse que a proposta do encontro é que seja diálogo aberto e de empoderamento e afirmou que o movimento sindical quer contribuir com o plebiscito.

A primeira exposição foi feita por Moroni, que detalhou as propostas da iniciativa popular e do plebiscito. “Hoje, estão construídas duas estratégias no Brasil, uma que diz respeito à iniciativa popular e outra que é o plebiscito popular.” Ele lembrou que no País já aconteceram outros plebiscitos, como o da ALCA e do limite da propriedade da terra. Tanto uma proposta quanto a outra entende o significado do exercício do poder. “Numa sociedade baseada na desigualdade, o exercício do poder reflete e reproduz essa situação. Por isso, as duas tratam o sistema político como o exercício do poder. No entanto, a iniciativa popular não pode propor mudança constitucional, então ela tem limite, pois a Constituição de 1988 não colocou nas mãos do povo a democracia direta”, explicou. Então, o povo não pode convocar plebiscitos e referendos. Só o Congresso Nacional, bem como é a instância que define a pergunta, e as frentes parlamentares são os responsáveis pela campanha. Portanto, ao povo só cabe o papel de votar.

Alguns dos eixos das propostas são: afastamento definitivo do dinheiro de empresas nas eleições; igualdade entre homens e mulheres; eleições proporcionais em dois turnos; participação soberana do povo em decisões nacionais; e o seu voto elege apenas o(a) candidato(a) em quem você votou. O plebiscito será realizado de 1º a 7 de setembro, em todo o País. “O objetivo é termos uma votação expressiva e uma agenda pós-setembro. É uma estratégia de fôlego, esse será o plebiscito popular preparando para o plebiscito oficial. O plebiscito propõe enfrentar questões estruturantes nunca feito antes.”

A representante da Marcha Mundial de Mulheres destacou as questões de gênero dentro do debate da reforma política. “O movimento de mulheres vem a muitos anos debatendo a importância de se fazer a reforma política. Temos problemas profundos a serem enfrentados. Embora tenha tido mudanças nos períodos anteriores, ainda vivemos em um Estado patriarcal, moralista e patrimonialista. E nós, mulheres, temos reafirmado a importância desse debate, os impactos sobre as nossas vidas e a desigualdade gerada com esse cenário.”

Sônia ainda destacou o domínio dos homens sobre o poder. “Vivemos em uma sociedade em que os homens ainda têm o controle do poder, sobre as nossas vidas, sobre os nossos corpos e sobre a sociedade. O privado ainda é o espaço das mulheres, já o público dos homens e do branco. Portanto, as cotas são colocadas por conta de desigualdade no poder e na representação.” Para Sônia, o processo do plebiscito é fundamental, principalmente para discutir com a sociedade e com as mulheres esse problemas e a auto-organização das companheiras para disputar o poder com uma plataforma feminista. “Que o resultado do plebiscito seja expressivo”, finalizou.

Após as duas exposições, foi aberto o debate. Na ocasião, as pessoas presentes puderam expor os seus sentimentos sobre o tema, tiraram dúvidas e reafirmaram a importância desse processo para a sociedade e democracia brasileiras. Também foi feita uma apresentação do planejamento realizado pela CONTAG acerca desse tema, como o recolhimento de assinaturas, divulgação nos meios de comunicação da entidade e distribuição de cartilhas do Plebiscito, entre outras ações.

Para obter mais informações sobre a proposta da Reforma Política e Eleições Limpas, acesse www.reformapoliticademocratica.com.br.

Clique AQUI para baixar a Cartilha Plebiscito Constituinte – 2ª Edição.



FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico