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A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), através da Secretaria de Assalariados(as) Rurais, está participando do debate sobre a “Extensão do Piso de Proteção Social aos Trabalhadores do Setor Rural”. O evento teve início no último dia 25, em Montevidéu/Uruguai, e é organizado pelo Programa de Promoção da Formalização na América Latina e Caribe (FORLAC), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Oficina de Atividades para os Trabalhadores (ACTRAV-OIT), representantes dos trabalhadores(as) no Banco da Previdência Social do Uruguai (BPS) e a Regional Latino-Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação, Agricultura, Hotéis, Restaurantes, Tabaco e Afins (REL-UITA).

O seminário conta com a participação de diversos representantes de entidades sindicais dos trabalhadores e trabalhadoras rurais de países como Argentina (UATRE), Brasil (CONTAG, CUT e UGT), Colômbia (SINTRAINAGRO), Costa Rica (SINTRACOBAL), Honduras (SITRAINA), Paraguai (CUT), Peru (SITETSA), Uruguai (PIT-CNT, UITA, UTRASUPRA), além de especialistas vindos de diversas partes do mundo.

O evento tem como objetivo possibilitar a troca de experiências entre as entidades sindicais da América Latina e a construção de uma agenda comum que estabeleça um plano de ação para ajudar no fortalecimento das entidades sindicais e no combate à informalidade, garantindo, assim, a desejada extensão do Piso de Proteção Social aos Trabalhadores do Setor Rural.

Temas importantíssimos estão sendo discutidos durante o evento, como as Políticas de Combate à Informalidade do Setor Rural, Iniciativas da OIT no combate a informalidade, Proteção Social destes Trabalhadores, Experiências de Organização, Liberdade Sindical e Negociação Coletiva no Setor Rural, dentre outros.

Para o secretário de Assalariados(as) Rurais da CONTAG, Elias D’Angelo Borges, “o evento é fundamental para organizar e integrar as ações das entidades sindicais da América Latina e Caribe e a própria OIT, principalmente porque está permitindo que as partes conheçam as experiências existentes no combate à informalidade e de fortalecimento das entidades sindicais”. Borges destaca, também, “que o próprio tema central do seminário, a informalidade, exige atenção especial de todos os atores sociais, já que atinge a maioria das relações de trabalho existentes no campo, inclusive nas regiões de fronteira – onde este problema ganha contornos ainda mais graves -, deixando milhares de trabalhadores invisíveis aos governos e sem qualquer tipo de proteção social.” FONTE: Secretaria de Assalariados(as) Rurais da CONTAG

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