O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) terá, amanhã (17), no Palácio do Planalto, às 9 horas, a 22ª Reunião Plenária, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O representante do Comitê Econômico e Social Europeu (CESE), Dimitri Dimitriadis, (acompanhado por uma delegação), o presidente da Contag, Manoel dos Santos, e o presidente da CUT, Arthur Henrique, também participam do encontro. Em pauta, as reformas política e tributária e a instalação do grupo temático de biocombustíveis.
Fazem parte do CDES 13 ministros de Estado e 90 líderes da sociedade civil que debatem as principais questões nacionais e elaboram propostas que servem de base para as políticas públicas e para programas do governo. O novo conselho, composto por convidados do presidente da República para o mandato 2007/2008, teve 46% de renovação e tomou posse na 21a reunião plena, em 17 de maio.
Energia - A proposta de criar um Grupo de Trabalho especial para debater bioenergia foi apresentada pelo conselheiro e presidente da CUT na 21ª Reunião Plenária. O termo de referência para a criação do GT será submetido à apreciação dos demais conselheiros amanhã, durante a reunião. Segundo eles, a discussão do assunto é essencial porque os biocombustíveis terão um papel crescente na matriz energética global como energia limpa e renovável. Problemas e soluções apontados pelo GT serão documentados e apresentados ao Presidente da República.
Histórico - O CDES foi criado em 2003 pelo presidente Lula e teve como primeiro Secretário-Executivo o ministro Tarso Genro, substituído em 2004 por Jaques Wagner. Ele é coordenado por uma secretaria (SEDES) dentro da estrutura da Presidência da República e sua criação, pioneira no Brasil, foi inspirada no exemplo do Pacto de Moncloa, na Espanha. O CDES é um espaço para o debate das principais questões nacionais, propiciando diálogo entre líderes do governo, empresários e trabalhadores em torno do desenvolvimento do País. Muitas medidas concretas foram discutidas no âmbito do Conselho e implementadas pelo governo. Foi o caso de grande parte das propostas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e à educação contempladas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Fonte: Agência Contag de Notícias com Assessoria de Comunicação da Presidência da República.