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AIAF 2014
CONTAG comemora 50 anos impulsionando o Ano Internacional da Agricultura Familiar
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20 de Novembro de 2013

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aiaf 2014

Os trabalhadores e as trabalhadoras rurais brasileiros(as) encerram o ano com duas celebrações: o cinquentenário da CONTAG - maior entidade sindical do campo, e o início do Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 (AIAF). “Para nós, é muito importante começar as comemorações e reflexões sobre os 50 anos da CONTAG ao mesmo tempo em que a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializa o AIAF. No entanto, a CONTAG não vê o Ano Internacional da Agricultura Familiar como um momento festivo e somente como um período de adesões, e sim como um ano extremamente político para dar visibilidade ao papel da agricultura familiar e ao conjunto de políticas públicas fundamentais para o setor”, explica o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Willian Clementino.

Em todo o mundo, a agricultura familiar é responsável pela produção de 70% dos alimentos que chegam às mesas das pessoas. No Brasil, é responsável por 38% do valor bruto da produção agropecuária e representa uma parte expressiva da produção de alimentos, como mandioca, milho, feijão, leite, carnes, dentre outros.

Como resultado da articulação de mais de 360 organizações de agricultores familiares, campesinos e indígenas de quatro continentes, a ONU declara 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, reconhecendo assim o papel estratégico do setor para a superação da fome no mundo.

Segundo a FAO, órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e coordenador do AIAF, o objetivo do Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais, identificando lacunas e oportunidades para promover uma mudança rumo a um desenvolvimento mais equitativo e equilibrado.

“Com o AIAF nós queremos dialogar com a sociedade e defender a Reforma Agrária como uma política importante e estratégica para o desenvolvimento do País e para o fortalecimento da agricultura familiar. Queremos, ainda, fazer um balanço das políticas públicas que conquistamos ao longo da história, avaliando as que estão e que não estão avançando”, destaca Willian.

Para o secretário de Política Agrícola da CONTAG, David Wylkerson, é de suma importância a Confederação estar inserida nesse debate do AIAF. “Além de dar visibilidade ao setor, buscamos a consolidação da dignidade e da cidadania do agricultor e da agricultora familiar. Precisamos fazer com que o governo sinta a necessidade de que para efetivar a verdadeira cidadania no campo é preciso ter políticas públicas consolidadas, como a educação de qualidade para os alunos e alunas da agricultura familiar, habitação digna e decente, acesso à água, infraestrutura, assistência técnica, dentre outras.” Ele diz também que o Brasil tem como contribuir bastante com os outros países que não são beneficiados com os recursos naturais presentes aqui. “A exemplo do solo, do clima, que tudo favorece a fertilização do que se produz na agricultura familiar, e com isso buscar conhecimento e contribuir com informações e com modelos que estamos buscando construir no país.”

ATUAÇÃO DO BRASIL – O Brasil tem um papel muito estratégico no AIAF. O governo brasileiro, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), criou o Comitê Permanente de Assuntos Internacionais dentro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e o Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar. A CONTAG faz parte dos dois comitês. “A nossa expectativa é que em 2014, como é um ano de Copa do Mundo e de eleições, possamos efetivamente fazer o grande gol que é de acertar na valorização e no aporte financeiro, político e social necessário para a agricultura familiar. E que as eleições respaldem e reconheçam o papel desse setor não só no discurso, mas na prática daqueles que estão, que continuarão e que virão para o espaço das políticas para construírem o que realmente precisamos.” O vice-presidente completa que discutir e realizar ações do AIAF ultrapassa festividades e que a marca desse ano (2014) será compromisso, responsabilidade, dedicação à agricultura familiar e a todos os aspectos que a corresponde.

PREPARAÇÃO NA REGIÃO E NO MUNDO – A CONTAG avalia de forma positiva a capacidade de mobilização em todos os países, com a criação dos Comitês Nacionais, Regionais, e com os momentos de debate. Para a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG e secretária geral da COPROFAM, Alessandra Lunas, a Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (Reaf) cumpre um papel estratégico na América Latina, porque é a única experiência de construção de diálogo conjunto de política pública entre sociedade civil e governo em todos os continentes. “É um papel importante para impulsionar porque mostra que é possível construir políticas. Queremos fortalecer o espaço de construção conjunta e de democracia participativa em cada um dos países. Então, a ideia é que, com os comitês e essa mobilização mundial, possamos ter essa capacidade de mobilização, de negociação, de debate com a sociedade e com o governo no âmbito nacional, regional e mundial”, diz.

Alessandra, que compõe o Comitê Internacional, completa que o Brasil tem uma responsabilidade muito grande com esse momento. “O Brasil é hoje uma das referências para o mundo em políticas públicas diferenciadas para a agricultura familiar”. No entanto, a dirigente explica que esse cenário só foi possível a partir de reivindicações e mobilizações como o Grito da Terra, a Marcha das Margaridas, outras organizadas pela sociedade civil e com a capacidade do governo de construir um diálogo conjunto. “Mas, temos ainda desafios. Não está tudo resolvido no Brasil. Precisamos de metas.” E a 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS), segundo Alessandra, foi um momento importantíssimo por olhar os desafios que temos pela frente para o desenvolvimento do campo e de estabelecer metas concretas que esperamos do governo. E foi dado o prazo de 90 dias para o governo apresentar o novo Plano de Desenvolvimento Rural. “Para mim é isso, metas concretas a partir das 100 propostas retiradas da conferência para que, a partir de 2014, possa continuar fortalecendo esse desenvolvimento do campo com o olhar que sonhamos, para o fortalecimento da produção de alimentos saudáveis, da agroecologia, e no fortalecimento de um outro modelo de desenvolvimento.”

DIÁLOGO COM A SOCIEDADE – Alessandra Lunas afirma que um dos focos do AIAF 2014 será o diálogo com a sociedade em geral sobre o papel da agricultura familiar na soberania e segurança alimentar mundial. “Esse precisa ser o foco. A sociedade precisa compreender que a alta do preço dos alimentos está associada à concentração de terra e de mercado, e que a agricultura familiar é responsável por esta possibilidade de produzir alimentos mais saudáveis.” Para a dirigente, o AIAF precisa provocar a sociedade como um todo. Mas, para isso, cada governo, cada país e cada continente precisa reconhecer a agricultura familiar como um setor estratégico e não como um peso. “Se queremos superar a pobreza, ela precisa estar focada no fortalecimento da agricultura familiar, pois com todas as dificuldades enfrentadas garante 70% dos alimentos que vão à mesa dos brasileiros(as), e só assim teremos de fato avanços para a garantia da soberania alimentar no Brasil e no mundo.”

VERSÃO EM ESPANHOL

CONTAG conmemora sus 50 años impulsando el Año Internacional de la Agricultura Familiar

Los trabajadores y trabajadoras rurales brasileros cierran el año con dos celebraciones: el cincuentenario de CONTAG –la entidad sindical del campo más grande y el inicio del Año Internacional de la Agricultura Familiar 2014 (AIAF). “Para nosotros es muy importante comenzar las conmemoraciones y reflexiones sobre los 50 años de CONTAG y que la Organización de Naciones Unidas (ONU) oficialice el AIAF. Sin embargo, la CONTAG no ve el Año Internacional de la Agricultura Familiar como un año festivo y como un periodo de adhesiones, más bien, sí, como un año extremadamente político para dar visibilidad al papel de la agricultura familiar y al conjunto de políticas públicas fundamentales para el sector”, explica el Vice-Presidente y Secretario de Relaciones Internacionales de la CONTAG, Willian Clementino.

En todo el mundo, la agricultura familiar es responsable por la producción del 70% de los alimentos que llegan a las personas. En Brasil, es responsable del 38% del valor bruto de la producción agropecuaria y representa una parte expresiva de la producción de alimentos como: la yuca, el maíz, los frijoles, la leche y las carnes, entre otras.

Como resultado de la articulación de más de 360 organizaciones de agricultores familiares, campesinos e indígenas de cuatro continentes, la ONU declara el 2014 como un Año Internacional de la Agricultura Familiar, reconociendo así el papel estratégico del sector para la superación del hambre en el mundo.

Según la FAO, órgano de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura y coordinador de la AIAF, el objetivo del Año Internacional de la Agricultura Familiar 2014 es reposicionar a la agricultura familiar en el centro de las políticas agrícolas, ambientales y sociales de las agendas nacionales, identificando vacios/lagunas y oportunidades para promover un cambio de rumbo a un desarrollo más equitativo y equilibrado.

“Con el Año Internacional de la Agricultura Familiar, nosotros queremos dialogar con la sociedad y defender la Reforma Agraria como una política y estrategia para el desarrollo del país y para el fortalecimiento de la agricultura familiar. Queremos, todavía, hacer un balance de las políticas públicas que conquistamos a lo largo de la historia, evaluando las que están y no están avanzando”, destaca Willian.

Para el Secretario de Política Agrícola de la CONTAG, David Wylkerson, es de suma importancia que la CONTAG esta incerta en el debate del AIAF. “Más allá de dar visibilidad al sector, buscamos la consolidación de la dignidad y de la ciudadanía del agricultor y de la agricultura familiar. Requerimos hacer con que el gobierno sienta la necesidad de que para efectivizar una verdadera ciudadanía en el campo es preciso tener políticas públicas consolidadas, como una educación de calidad para los alumnos y alumnas provenientes de la agricultura familiar, vivienda digna y decente, acceso al agua, infraestructura, asistencia técnica, entre otras”. David también señala que el Brasil tiene como contribuir bastante con los otros países que no son beneficiados con los recursos naturales existentes aquí. “Un ejemplo de solo del clima que tenemos, que favorece a la fertilización de lo que se produce en la agricultura familiar, es como buscar conocimiento y contribuir con informaciones y con modelos que estamos buscando construir en el país”.

ACTUACIÓN DEL BRASIL – El Brasil tiene un papel muy estratégico en la AIAF. El gobierno brasilero, en el ámbito del Ministerio de Desarrollo Agrario (MDA), creó un Comité Permanente de Asuntos Internacionales dentro del Consejo Nacional de Desarrollo Rural Sustentable (CONDRAF) y un Comité Brasilero para el Año Internacional de la Agricultura Familiar. La CONTAG es parte de los dos comités. “Nuestra expectativa es que en el 2014, como es un año de la Copa del Mundo y de las elecciones, podamos efectivamente hacer un gran gol que sea de acertar en la valoración y en el aporte financiero, político y social necesario para la agricultura familiar. Y que las elecciones respalden y reconozcan el papel de este sector no solo en el discurso, pero también en la práctica de aquellas que realmente precisamos”. El Vicepresidente completa que discutir y realizar acciones de la AIAF ultrapasa las festividades y que la marca de este año (2014) será de compromiso, responsabilidad, dedicación para la agricultura familiar y para todos los aspectos que corresponde.

PREPARACIÓN EN LA REGIÓN Y EN EL MUNDO – La CONTAG evalúa de forma positiva la capacidad de movilización en todos los países, con la creación de los Comités Nacionales, Regionales y con los momentos de debate. Para la Secretaria de Mujeres Trabajadoras Rurales de CONTAG y Secretaria General de COPROFAM, Alessandra Lunas, la Reunión Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF) cumple un papel estratégico en América Latina, porque es la única experiencia de construcción de diálogo conjunto de política pública entre sociedad civil y gobierno en todos los continentes. “Es un papel importante para impulsar porque muestra que es posible construir políticas. Queremos fortalecer el espacio de construcción conjunta y de democracia participativa en cada uno de los países. Entonces, la idea es que, con los comités y esa movilización mundial, podamos tener esa capacidad de movilización, de negociación, de debate con la sociedad y con el gobierno en el ámbito nacional, regional y mundial”, dice ella.

Alessandra, que es miembro del Comité Internacional, dice que el Brasil tiene una responsabilidad muy grande con este momento. “El Brasil es hoy una de las referencias para el mundo en políticas públicas diferenciadas para la agricultura familiar”. Sin embargo, la dirigente explica, que este escenario sólo será posible a partir de las reivindicaciones y movilizaciones como el Grito de la Tierra, la Marcha de las Margaridas, de la participación con otras organizaciones de la sociedad civil y con la capacidad del gobierno de construir un diálogo conjunto. “Pero, además tenemos desafíos, no está todo resuelto en Brasil. Requerimos de metas”. Y la 2da. Conferencia Nacional de Desarrollo Rural Sustentable y Solidario (CNDRSS), continua Alessandra, fue un momento muy importante por su mirada desarrollada entorno de los desafíos que tenemos hacia adelante, hacia el desarrollo del campo y de establecer metas concretas en relación a lo que esperamos de respuestas del gobierno. Se dio un plazo de 90 días para que el gobierno presente un nuevo Plan de Desarrollo Rural. “Para mí es eso, metas concretas a partir de las 100 propuestas definidas en la conferencia para que, a partir de 2014, podamos continuar fortaleciendo la producción de alimentos saludables, la agro-ecología y en concreto, en el fortalecimiento de otro modelo de desarrollo”.

DIALOGO CON LA SOCIEDAD – Alessandra Lunas afirma que uno de las miras del AIAF 2014 será el diálogo con la sociedad en general, respecto del papel de la agricultura familiar en la soberanía y seguridad alimentaria mundial. “Esta requiere ser la mira. La sociedad precisa comprender que la subida de los precios de los alimentos está asociado a la concentración de la tierra y del mercado, y que la agricultura familiar es responsable por esta posibilidad de producir alimentos más saludables”. Para la dirigente, el AIAF precisa provocar a toda la sociedad. Pero, para esto, cada gobierno, cada país y cada continente requiere reconocer a la agricultura familiar como un sector estratégico y no como un peso. “Sí queremos superar la pobreza, ella precisa estar enfocada hacia el fortalecimiento de la agricultura familiar, pues con todas las dificultades enfrentadas para garantizar el 70% de los alimentos que van a la mesa de los brasileros/ras, es solo así que tenderemos, de hecho, avances para garantizar la soberanía alimentaria en Brasil y en el mundo”.

Tradução: Margarita Salinas FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi



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