Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
NOVOS RUMOS
CONTAG, Federações e Sindicatos definem prioridades até o 13º Congresso Nacional da categoria
WhatsApp

29 de Novembro de 2019


César Ramos
TEMAS RELACIONADOS:
contag
novos rumos
plano de lutas

Além de discutir o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), os cerca de 400 representantes de todos os estados brasileiros participantes do Seminário Nacional sobre Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, realizado em Brasília entre os dias 26 a 29 de novembro, também tiveram como missão aprofundar o debate sobre temas relevantes para o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e para a atualização do seu Plano de Lutas até a realização do 13º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (13º CNTTR).

Na manhã de quinta-feira (28), foi realizado o painel “Desafios para o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR”, que contou com a contribuição do secretário de Política Agrária da CONTAG, Elias Borges, e da secretária de Mulheres, Mazé Morais.

Elias Borges destacou em sua análise os principais desafios referentes à luta pela reforma agrária, pelo fortalecimento da agricultura familiar, de acesso a mercados, aos acordos internacionais, bem como da estrutura sindical, da formação política, da questão ambiental, sustentabilidade político-financeira do movimento sindical e da comunicação para dar visibilidade a nossa luta. “As nossas práticas precisam dialogar com o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), esse é um dos nossos desafios. O nosso diferencial em relação ao agronegócio é produzir alimentos saudáveis, reaproveitar a água e usar energias renováveis, por exemplo. Também precisamos fortalecer a nossa participação política, aumentando a nossa representação nos espaços políticos para que o nosso projeto de desenvolvimento avance ainda mais”, destacou Elias.

Já a secretária de Mulheres da CONTAG fez uma análise sobre os sujeitos do campo, da floresta e das águas, destacando a enorme diversidade de gênero, raça, geração e cultural no País. Mazé Morais destacou, ainda, os avanços obtidos nos últimos anos da organização das mulheres trabalhadoras rurais agricultoras familiares, enfatizando que alguns desafios permanecem. “Precisamos valorizar os sujeitos e a sua diversidade, bem como devemos acolher todos os sujeitos. Todas e todos são protagonistas da nossa luta. Nós, mulheres, representamos mais de 60% das associadas aos STTRs, porém, contamos ainda com enormes dificuldades para avançar na participação das mulheres nos espaços de decisão política e de poder, mesmo reconhecendo que já avançamos bastante”, ressaltou Mazé.

PLANO DE LUTAS

Os(as) participantes dos Sindicatos e das Federações debateram em grupos questões relevantes para a categoria baseados no atual cenário no País e no mundo e elegeram as ações prioritárias do Plano de Lutas da CONTAG a serem realizadas até o 13º Congresso Nacional, que acontecerá em 2021. Seguem algumas dessas prioridades:

No tema Democracia e Participação Política, uma das propostas aprovadas foi “Atuar para apresentação de propostas de emendas à PEC 196/2019 (que trata da reforma do sistema sindical brasileiro) que fortaleça a estrutura do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CONTAG, Federações e Sindicatos), bem como possíveis medidas que venham ser acionadas pelo governo contra os(as) trabalhadores(as) rurais agricultores(as) familiares.” A outra foi a necessidade elaborar uma plataforma política da agricultura familiar para as eleições 2020.

Sobre Reforma Agrária – acesso à terra, ao território e aso bens comuns, alguns dos encaminhamentos prioritários são: “Fortalecer as ações de pressão pela reforma agrária que ampliem o direito de acesso e permanência na terra, intensificando a luta e fortalecendo as ações contra a concentração fundiária e a estrangeirização de terras”; “retomar as ações do Grito da Terra Brasil com foco na luta pela reforma agrária, defesa e valorização, com pauta enxuta que contemple somente os pontos prioritários”; e “lutar contra os processos de reintegrações de posse nas áreas de Contrato de Alienação de Terras Públicas (CATP)”.

Quanto à luta pela Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, Agroecologia e Meio Ambiente, duas das prioridades serão: “assumir de fato a política de meio ambiente como ação estratégica do MSTTR e combater o abuso de poder econômico para garantia do uso democrático dos recursos naturais”; e “retomar o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), tornando-o uma das principais bandeiras de luta do MSTTR”.

No item do Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar foram aprovadas várias prioridades, entre elas: “incentivar o lançamento da Década da Agricultura Familiar em todos os níveis (nacional, estadual e municipal)”; “incentivar a agroindustrialização dos produtos da agricultura familiar”; “lutar pelo Programa Minha Casa Minha Vida no meio rural, reforçando a defesa da conclusão das obras inacabadas”; “discutir orçamento para agricultura familiar nas esferas municipais, estaduais e nacional”; “lutar pelo fortalecimento da organização da produção das mulheres e jovens trabalhadores(as) rurais agricultores(as) familiares visando a autonomia econômica e financeira”.

Para a Educação do Campo, uma das lutas será pela retomada das escolas do campo que foram fechadas e pela permanência das existentes, com infraestrutura adequada para atender às necessidades da população e com uma pedagogia que leve em consideração às peculiaridades do campo.

Já sobre a Organização e Luta das Mulheres e Juventude Trabalhadora Rural, as prioridades serão: “realizar o Festival Nacional da Juventude Rural, com amplo envolvimento dos estados e municípios, fortalecendo os processos de reivindicação das pautas da juventude rural em nível local”; e “dar continuidade ao processo formativo e propositivo desencadeado pela Marcha das Margaridas 2019, a partir de sua Plataforma Política, nos estados e municípios, fortalecendo, com isso, a ação das mulheres do campo, da floresta e das águas desde a base”.

Outros temas também foram inseridos entre as prioridades até o próximo Congresso da CONTAG, a exemplo da intensificação e massificação da luta em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); do monitoramento da regulamentação da reforma da Previdência e atuação pela efetividade dos direitos previdenciários dos trabalhadores rurais agricultores(as) familiares e assalariados(as) rurais; e da luta para garantir nas leis de gestão das águas estaduais e nacional a isenção da cobrança pelo uso da água pela agricultura familiar.

SALDO POLÍTICO

“Foi um momento rico para o movimento sindical aprofundar o debate em busca de melhorias na ação político-sindical, encontrar novas formas de se relacionar com base, ampliar a sua representatividade e fortalecer a luta em defesa dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares com a implementação, de fato, do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, assegurando a melhoria da qualidade de vida e trabalho de homens e mulheres do campo, da floresta e das águas. Com certeza, saímos mais fortalecidos depois desses dias de muita reflexão e redirecionamento da nossa luta”, avaliou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

A secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, também valorizou bastante a participação e todas as intervenções, que possibilitou ao movimento sindical ter um recorte real da diversidade dos sujeitos que estão e que querem continuar no campo. “Os debates nos grupos de ontem (28) mostram, claramente, a grande tarefa que o movimento sindical tem até o 13º CNTTR. Mas, como resultado, também mostrou, mesmo com tantos desmontes, a capacidade de organização e resistência que o nosso movimento sindical tem. Fomos protagonistas de várias lutas e continuaremos na resistência. Agora, precisamos olhar para os desafios que virão e, certamente com o comprometimento com o nosso PADRSS e com a nossa capacidade, chegaremos muito mais fortalecidos e empenhamos na luta por um país justo, democrático e igualitário”, destacou Edjane. FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico