Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
21º GRITO DA TERRA BRASIL
Comissão de trabalhadores(as) do oeste do Pará vêm para Brasília negociar com o governo a execução apropriada das condicionantes da construção da Usina de Belo Monte
WhatsApp

22 de Maio de 2015

TEMAS RELACIONADOS:
21º grito da terra brasil

A luta dos trabalhadores acampados em Belo Monte começa a dar resultados. O governo federal receberá na semana que vem comissão de 20 trabalhadores(as) rurais da região oeste do Pará para negociar as demandas da comunidades afetadas pela construção da Hidroelétrica de Belo Monte. Nas próximas segunda-feira e terça-feira, dias 25 e 26 de maio, o vice-presidente do INCRA, representantes da Secretaria Geral da Presidência da República, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e de outros órgãos do governo receberão a comissão. Os trabalhadores também exigem a participação do presidente da Norte Energia S/A, consórcio responsável pela construção da usina.

No dia 17 de maio, como parte das manifestações do 21º Grito da Terra Brasil, cerca de 600 manifestantes interditaram o quilômetro 27 da BR 230, via que afeta o coração da obra da usina, entre Altamira(PA) e Belo Monte. Desde então eles estão acampados no local, onde o conflito com as forças do governo resultou na morte de um agricultor e uma agricultora e em ferimentos graves em um adolescente. O governo então decidiu chamar os trabalhadores(as) para Brasília, para negociar as demandas. "Nós viemos para cá, mas os trabalhadores ficaram acampados. Nós desobstruímos a rodovia, mas ficamos na margem da estrada, aguardando as repostas das negociações que acontecerão na próxima semana. Se for necessário, nós fecharemos a pista de novo", afirma o coordenador da regional da Fetagri-PA Regional Transamazônica e Xingu, José Aparecido dos Santos, o Cidão.

Mais de 100 mil trabalhadores(as) rurais, pescadores, ribeirinhos, indígenas e também trabalhadores urbanos serão afetados pelas obras da Hidrelétrica de Belo Monte. Para minimizar os prejuízos que a construção e o alagamento do território causará para a população local, o consórcio Norte Energia deve executar 40 ações de contrapartida social exigidos do consórcio Eletro Norte. No entanto, os trabalhadores(as) afirmam que essas contrapartidas, as chamadas condicionantes, não estão sendo satisfatoriamente executadas. O consórcio precisa construir escolas, postos de saúde, realocar comunidades, fazer obras de saneamento básico e executar várias outras ações para minimizar o impacto causado pelo empreendimento. Pouco está sendo feito.

"A construção de Belo Monte está sendo realizada num ritmo acelerado, mas as condicionante não estão no mesmo ritmo. Precisamos lutar para que as ações sejam tomadas antes do início do funcionamento da usina, pois depois do enchimento dos lagos alagado os prejuízos serão deixados de lado e os agricultores(as) terão prejuízo. Por isso a gente quer discutir com o governo questões cruciais como regularização fundiária, definição de áreas indígenas, educação, infraestrutura e uma série de outros pontos, afirma José Aparecido.

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico