Entidades da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas se reuniram nesta segunda-feira (10/02) na sede do Conselho Federal da OAB para discutirem um Plano de Mobilização pela campanha.
Um dos pontos de maior evidência no encontro foi a organização da Coalizão nos Estados e a denúncia do risco da aprovação do projeto de “reforma” em andamento na Câmara.
Segundo Aldo Arantes, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, pela proposta aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, cada partido pode decidir se quer ou não quer o financiamento de empresas. Para ele “a proposta da Câmara constitui um grave retrocesso democrático ao país, pois constitucionaliza o financiamento de empresas de uma forma escancarada”. E finaliza, “pelo projeto da Câmara, não há a valorização de projetos dos partidos, nem de propostas dos candidatos, já que quem ganha é quem mais tem recursos financeiros”.
Márlon Reis, diretor do MCCE, disse que a campanha tomou corpo e está pronta para ganhar a sociedade do único meio possível: pessoa a pessoa. Para ele, “Não é um projeto de lei o que estamos apresentando, mas um novo compromisso ético".
Virgínia Barros, presidente da UNE, disse que é fundamental o debate da proposta no período eleitoral, a criação de comitês estaduais de mobilização e estipular metas de filiação por estados e por entidades.
Os representantes das entidades envolvidas na campanha se prontificaram em convocar seus contatos, seus escritórios locais (estados e municípios) para a adesão à Coalizão. Para José Antônio Moroni, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, a mobilização deve ser estendida pela Internet, pelas ruas, com barraquinhas de coleta de assinaturas e material informativo.
A ordem é ir às ruas! FONTE: Site do MCCE