O Grito da Terra do estado do Acre reuniu ontem (21) nas ruas da capital, Rio Branco, cerca de dois mil trabalhadores(as) rurais, que realizaram uma caminhada de seis quilômetros que culminou com um ato em que o governo estadual deu respostas para as demandas dos(as) agricultores(as).
Para o governo estadual, as principais demandas são de assistência técnica de qualidade, acesso a politicas públicas para agricultura familiar pela secretaria de estado e a construção de estradas vicinais para melhorar o acesso e transporte para as comunidades rurais. Outra pauta importante e que também se direciona para o governo federal é a regularização fundiária e a execução de fato de uma Reforma Agrária justa.
Estavam presentes no ato a vice-governadora do estado, Nazareth Lambert,e todos os secretários de governo que têm interface com a agricultura familiar. De acordo com o presidente da FETACRE, Manoel Cumaru, as respostas apresentadas por eles, se colocadas em prática, são satisfatórias. O movimento sindical deu o prazo de 20 dias para que o governo apresente ações concretas e prazos. O presidente da FETACRE informou que ainda ficaram pendentes respostas para as áreas de Saúde e Educação do Campo
“O grito continua. Vamos continuar acompanhando. Foi criada uma comissão de negociação para que possamos obter os resultados na prática”, garantiu Manoel Cumaru. Ele afirmou que o governo pediu para que os sindicatos e federação fizessem um levantamento das áreas de conflito do estado, pois vão realizar uma operação a partir do mês de junho para que os agricultores ribeirinhos tenham legitimidade e sejam reconhecidos pela sociedade. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto