As centrais sindicais - CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT - se preparam para o grande evento que realizarão na próxima quarta-feira (28), em Brasília, que denominaram de Dia Nacional de Mobilização e Luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Na terça-feira (27), haverá uma panfletagem unitária das centrais em âmbito nacionais, com distribuição de material para esclarecer as razões das assembléias, passeatas e paralisações. Uma nota conjunta já foi distribuída conclamando o máximo de esforços visando a mobilização nesta reta de chegada.
No dia seguinte ao ato, na quinta-feira (29), as centrais entregarão o abaixo-assinado ao Congresso Nacional. No mesmo dia, os presidentes das centrais concederão uma entrevista coletiva.
Também está sendo intensificada a coleta de assinaturas do abaixo-assinado em apoio à campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
Mais empregos - Os atos públicos, passeatas e assembléias que serão realizados de norte a sul do País serão realizados no dia 28 representam o esforço das centrais sindicais para sensibilizar o Congresso Nacional a aprovar medidas de interesse dos trabalhadores.
"É preciso lutar para que o bom momento da economia se traduza na geração de empregos, de melhores salários e mais distribuição da renda, na garantia de direitos e ampliação das conquistas trabalhistas", diz a nota distribuída pelas entidades sindicais.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), com a redução da jornada de trabalho constitucional para 40 horas semanais sem redução dos salários, por meio da aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC), serão criados mais de 2 milhões de novos empregos.
A redução da jornada também poderá possibilitar um tempo maior para os trabalhadores dedicarem-se às famílias, ao estudo, à qualificação profissional, ao descanso e ao lazer. FONTE: Diap