Os trabalhadores e trabalhadoras rurais estão, neste momento, em frente ao Ministério da Previdência Social, manifestando em defesa da categoria que precisa dos benefícios da previdência. A coordenadora da Comissão Nacional das Mulheres da Contag e vice-presidente da CUT, Carmen Foro, falou que a confederação não aceita a perda de direitos, como a redução da idade para se aposentar. "Não temos que se basear em dados oficiais que a mulher vive mais. Precisamos levar em consideração a realidade social que a mulher tem tripla jornada de trabalho".
Na área da previdência, a principal reivindicação da pauta do Grito da Terra Brasil é a liberação de recursos para a melhoria nas agências do INSS. Os trabalhadores e trabalhadoras rurais discutem ainda a instrução normativa que vai regulamentar o acesso de assalariados sem carteira assinadas ao regime geral da previdência.
Hoje, às 16h30, membros da coordenação das negociações do Grito da Terra Brasil vão se reunir com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Amanhã, às 9h, eles têm audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP).