Após um ato público com a distribuição de garapa no centro de Goiânia, representantes dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do setor da cana em Goiás participaram da primeira reunião da convenção coletiva do setor. O encontro ocorreu na última sexta-feira (9).
O presidente da Fetaeg, Wilson Hermuth, falou em nome dos 50 mil trabalhadores da cana no estado e disse que a bandeira principal deste ano é a conquista da alimentação gratuita para a categoria. "Temos que acabar com a bóia-fria", lembrou Hermuth.
A bancada patronal, por meio do presidente do Sifaeg (Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool de Goiás), André Luiz Rocha, disse que precisa de mais tempo para analisar a proposta dos trabalhadores. Empregados e patrões resolveram voltar à mesa de negociação para a primeira rodada de negociações na próxima quinta-feira (15), às 9h, na sede do Sifaeg.
O superintendente Regional do Trabalho, Samuel Silva, e representantes dos usineiros participaram da abertura do encontro. Também foram convidados dirigentes das Fetags de Rondônia, Piauí e Rio Grande do Norte.
O secretário de Assalariados e Assalariadas da Contag, Antonio Lucas Filho, disse que a luta pelas conquistas sociais dos canavieiros brasileiros é uma questão de honra. "Os usineiros estão tendo muito lucro com os derivados da cana e nós precisamos participar desses lucros", afirmou. A assessora do DIEESE, Leila Brito, lembra que a justificativa para o pedido de reajuste de 20,84% deve-se ao grande crescimento do setor sucroalcooleiro e às grandes divisas de exportações do açúcar e do álcool.
José Maria de Lima, secretário de Assalariados da Fetaeg, disse que o setor cresceu muito este ano. Segundo informações dos usineiros, 26 usinas estão em funcionamento em Goiás. "Precisamos também gerar um número de empregos proporcional ao número de usinas. Mas a nossa luta principal, neste ano, é para acabar com essa fama de bóia-fria, que é humilhante para qualquer trabalhador".
Em todas as assembléias nos municípios, os trabalhadores aprovaram exigência do fornecimento da alimentação gratuita. "O canavieiro levanta cedo, às 4h, para fazer comida e sair para o campo, numa jornada de mais de 10 horas de trabalho. Esse sofrimento tem de acabar", salienta José Maria.
Contatos:José Maria de Lima - Secretário de Assalariados da Fetaeg.(62) 8118-3936Após um ato público com a distribuição de garapa no centro de Goiânia, representantes dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do setor da cana em Goiás participaram da primeira reunião da convenção coletiva do setor. O encontro ocorreu na última sexta-feira (9).
O presidente da Fetaeg, Wilson Hermuth, falou em nome dos 50 mil trabalhadores da cana no estado e disse que a bandeira principal deste ano é a conquista da alimentação gratuita para a categoria. "Temos que acabar com a bóia-fria", lembrou Hermuth.
A bancada patronal, por meio do presidente do Sifaeg (Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool de Goiás), André Luiz Rocha, disse que precisa de mais tempo para analisar a proposta dos trabalhadores. Empregados e patrões resolveram voltar à mesa de negociação para a primeira rodada de negociações na próxima quinta-feira (15), às 9h, na sede do Sifaeg.
O superintendente Regional do Trabalho, Samuel Silva, e representantes dos usineiros participaram da abertura do encontro. Também foram convidados dirigentes das Fetags de Rondônia, Piauí e Rio Grande do Norte.
O secretário de Assalariados e Assalariadas da Contag, Antonio Lucas Filho, disse que a luta pelas conquistas sociais dos canavieiros brasileiros é uma questão de honra. "Os usineiros estão tendo muito lucro com os derivados da cana e nós precisamos participar desses lucros", afirmou. A assessora do DIEESE, Leila Brito, lembra que a justificativa para o pedido de reajuste de 20,84% deve-se ao grande crescimento do setor sucroalcooleiro e às grandes divisas de exportações do açúcar e do álcool.
José Maria de Lima, secretário de Assalariados da Fetaeg, disse que o setor cresceu muito este ano. Segundo informações dos usineiros, 26 usinas estão em funcionamento em Goiás. "Precisamos também gerar um número de empregos proporcional ao número de usinas. Mas a nossa luta principal, neste ano, é para acabar com essa fama de bóia-fria, que é humilhante para qualquer trabalhador".
Em todas as assembléias nos municípios, os trabalhadores aprovaram exigência do fornecimento da alimentação gratuita. "O canavieiro levanta cedo, às 4h, para fazer comida e sair para o campo, numa jornada de mais de 10 horas de trabalho. Esse sofrimento tem de acabar", salienta José Maria.
Contatos:José Maria de Lima - Secretário de Assalariados da Fetaeg.(62) 8118-3936Luiz Henrique Parahyba - Assessoria de Comunicação.(62) 8114-0202 ou 8119-0220.(62) 8114-0202 ou 8119-0220 FONTE: Luiz Henrique Parahyba ? Assessoria de Comunicação da Fetaeg