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GOIÁS
Canavieiros conquistam 9% de reajuste salarial, e usineiros não querem fornecer alimentação
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31 de Maio de 2010

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Os trabalhadores rurais da cana de Goiás conquistaram 9% (nove por cento) de reajuste no piso salarial, que passa a valer até 2011, no valor de R$ 606,77 (seiscentos e seis reais e setenta e sete centavos). O resultado do reajuste, saiu após oito rodadas de negociações entre Fateg e Sifaeg. Segundo José Maria de Lima, secretário de assalariados da Fetaeg, “Os Usineiros continuam intransigentes para negociar fornecimento de alimentação gratuita e de qualidade para os canavieiros. Mas vamos abrir essa discussão nas 33 usinas instaladas no estado de Goiás”, afirmou o sindicalista, no final da 26ª Convenção Coletiva de Trabalho do setor canavieiro. A Fetaeg e os sindicatos de trabalhadores rurais foram assessorados, durante a Convenção, pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), que mostrou os ganhos do setor sucroalcooleiro em Goiás. Os canavieiros também conquistaram um reajuste de 7% (sete por cento) no preço da cana na tabela. A categoria tem hoje em Goiás, cerca de 50 mil trabalhadores, representados em mais de 40 sindicatos de trabalhadores rurais, que participaram ativamente na Convenção Coletiva. Os trabalhadores chegaram a suspender as negociações, depois que o sindicato dos usineiros ofereceu um reajuste de um por cento no piso salarial, o que revoltou os sindicalistas e trabalhadores, mas logo os patrões resolveram reabrir as negociações e ofereceram um salário de R$ 606,77. “Ainda não é o bom salário, precisamos conquistar muito para garantir nossa dignidade, mas já avançamos e melhoramos muito a nossa condição de cortador de cana”, disse um canavieiro. O novo salário dos canavieiros começa a vigorar com data de 21 de maio de 2010 até maio de 2011. Em Goiás funcionam 33 usinas de álcool e açúcar e emprega no corte da cana quase 50 mil trabalhadores rurais. FONTE: Comunicação da Fetaeg



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