Seu nome científico é Manihot, mas Brasil afora ela tem denominações populares que diferem de região para região. Apesar destas diferenças, o importante mesmo é sua presença na culinária brasileira. Muitos gostam de consumi-la frita como tira-gosto, ou cozida com uma manteiguinha por cima. Em alguns lugares, como no Nordeste por exemplo, há quem não abra mão da tradicional farinha de mandioca acompanhando as refeições. O polvilho, base para biscoitinhos e outras receitas, também é feito com macaxeira.
A parte mais consumida da planta da mandioca é a raiz, que é rica em carboidratos e fibras, além de lipocopeno e betacaroteno, substâncias ótimas no combate ao envelhecimento da pele.
Números de produção
Segundo dados da FAO e do IBGE, em 2011, a produção mundial da mandioca registrou a marca superior a 250 milhões de toneladas. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta para 26,1 milhões de toneladas. O Pará é o maior produtor, seguido do Paraná, Bahia e Maranhão (dados do IBGE/2012). Até o momento, a região Nordeste concentra a maior produção com 8 milhões de toneladas (31,4%). Logo atrás vem o Norte, com 7,6 milhões de toneladas (30,3%), conforme IBGE/2012.
Mundialmente, os maiores produtores são: Nigéria, Brasil, Indonésia e Tailândia.
Mandioca doce x Mandioca brava (ou amarga)
Vale lembrar que a mandioca também conhecida como aipim e macaxeira é a doce, que se difere da brava por sua composição. A brava tem gosto amargo e é mais ácida, e, por conta de seu alto teor de cianeto, não pode ser consumida frita ou cozida. A acidez, entretanto, pode ser retirada.
Para retirar sua acidez é preciso fervê-la em água e depois secar na sombra entre 5 e 7 dias. Após esse procedimento, pode ser triturada e o pó resultante é utilizado para enriquecer sopas e caldos. Entre suas funções medicinais está a prevenção de cegueira noturna, tratamento de acne e outros problemas de pele.
Folhas de mandioca
Apesar da utilização das folhas não ser muito popular na cozinha nacional, elas podem ser consumidas se preparadas adequadamente, e são ricas em proteínas, ferro, minerais e vitaminas. Na África, as folhas representam uma parte significativa na dieta alimentar da população, auxiliando no combate à desnutrição.
Não importa como você a conhece, o importante é desfrutar dessa raiz cheia de sabor, e aproveitar as folhas, que são abundantes, para complementar sua alimentação. FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila