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LULA LIVRE
Acampamento em Brasília debate a judicialização da política e o papel da comunicação no golpe
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14 de Abril de 2018


Verônica Tozzi
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A luta continua firme e forte no Acampamento Lula Livre em Brasília, mesmo com muito frio na capital federal. A programação está intensa neste sábado no Acampamento Lula Livre em Brasília, que cresce a cada dia. São cerca de 400 pessoas acampadas, em sua maioria trabalhadores e trabalhadoras rurais, coordenadas pelas organizações do Campo Unitário.

Logo cedo tivemos o Bom Dia com todos e todas para o ex-presidente Lula. Momento diário de expressão de resistência e de transmissão de força a Lula.

A primeira Plenária do dia tratou da Judicialização da Política, mesa coordenada pela secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, e com a participação de Nilton Tobino e Antônio Escrivão. Foram destacadas as várias decisões que colocam em risco a soberania do País, demonstrando que o Judiciário brasileiro participa efetivamente do “grande acordo nacional”, com a perseguição política a Lula e a criminalização dos movimentos sociais, favorecendo ao capital.



“A Constituição, em seu primeiro artigo, fala de Poder Popular. E o Judiciário está submetido a esta norma. O poder do juiz não é maior do que o Poder Popular”, pontua Antônio Escrivão.

Já Tobino denuncia: “600 mil trabalhadores foram demitidos com a sanha de Sergio Moro. A prisão de Lula não está descolada da criminalização dos movimentos sociais”.

O ex-ministro dos Governos Lula e Dilma, Gilberto Carvalho, também esteve presente na Plenária e fez contribuição ao debate, além de trazer notícias do ex-presidente. “Lula está bem, está muito emocionado com as cartas que o povo está escrevendo para ele. O processo que condenou Lula envergonha o Brasil e também parte do Judiciário brasileiro. Muitos juristas estão falando que estão envergonhados. Lula é inocente e vai continuar lutando por nós. Não temos plano A, B ou C. Temos plano L, é Lula!”, afirma Carvalho.

Frente ao que foi apresentado de análise de contexto, os trabalhadores e trabalhadoras presentes fizeram intervenções no sentido de que o Brasil, nos Governos Lula e Dilma, garantiu melhoria da qualidade de vida para o povo brasileiro. O Executivo serve para fazer política para o povo, o Legislativo também e o Judiciário para proteger o povo. No entanto, hoje, temos um Executivo e Legislativo que privilegiam o capital e a elite e o Judiciário está ajudando nisso. Na constituição, diz que o poder emana no povo e é isso que estão tentando barrar.



A segunda Plenária do dia debateu o papel da comunicação no golpe. O momento foi coordenado pela secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, e contou com a participação dos jornalistas Beto Almeida e Rafael Villas Boas.

“A Rede Globo tem uma programação anticivilizatória e ela se fortaleceu com o golpe. Por isto, o Jornal Brasil de Fato é uma esperança de que deve ser fortalecida. Temos que organizar a nossa mídia popular, não aceitando a cobertura falsa que a mídia comercial faz da prisão de Lula”, destaca Beto Almeida, elogiando a atuação do jornal Brasil de Fato e de tantos outros veículos alternativas, que precisam de apoio de todos e todas para aumentar a sua circulação no País.

Segundo Beto, está faltando unidade para nos fortalecermos para termos uma mídia informativa e educadora. E, para ele, isso depende de todos nós, já que deixamos passar a oportunidade nos 13 anos de governos Lula e Dilma para democratizarmos os meios de comunicação.

Já Rafael, trouxe que é preciso recuperar o que aconteceu no campo da comunicação e da política e o que devemos fazer daqui por diante. “Quem tem terra tem poder. Então temos no Brasil os três poderes, mais os que têm terra e detém os meios de comunicação. Políticos não podem controlar meios de comunicação. Por que é tolerado no Brasil? Por que esse império se deu no Brasil? Por que o Judiciário não impede isso?”, ressalta.

Também foi destacada a manobra da grande mídia para dar espaço em seus veículos de comunicação a pauta progressiva. Qualquer manifestação acaba em violência e criminaliza os movimentos sociais, principalmente nas suas manchetes. Não entrevistam manifestantes, só pessoas ao redor que querem criticar. Meios alternativos já trazem como exemplo de luta, de orgulho.

“O papel da mídia deveria ser de informar, formar e organizar a classe trabalhadora. Precisamos resgatar os métodos como ter rádios, jornais e tevês fortes e com capilaridade. Precisamos conversar com as pessoas, para saber o porquê e para que lutamos. Temos que conversar nas escolas, universidades e periferias. Então a luta não está perdida, temos como reverter. Temos que ser criativos, recuperar técnicas do passado para ver o que nessa conjuntura é contundente”, reforçou Rafael.

Outra mensagem desta plenária foi que cada militante tem que se transformar em um comunicador popular, multiplicador de tudo o que estamos produzindo. O momento é de luta!

Durante a programação também foi feito um momento de homenagem à Marielle Franco e Anderson Gomes, assassinados há 1 mês. No entanto, o crime ainda não foi esclarecido pela polícia. Às 15h, haverá o encerramento da oficina de cartas para Lula e, às 20h, terá início a Noite Cultural.

Reforçamos o pedido de doações ao acampamento. Precisamos de doações de alimentos, agasalhos e cobertores, principalmente. Está muito frio em Brasília e alguns trabalhadores e trabalhadores necessitam de ajuda para permanecerem firmes na luta. FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi



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