"Juventude? Presente!" com o grito de ordem da Juventude Rural Brasileira foram recebidos os dois conferencistas que ficaram responsáveis por despertar ainda mais os/as jovens que participam do 3º Festival Nacional da Juventude Rural para a importância da luta.
Com o tema Juventude na luta por terra, políticas públicas e sucessão rural na América Latina a Conferência que abriu o segundo dia do Festival foi coordenada pela secretária de Jovens da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mazé Morais, e contou com a contribuição dos palestrantes Luís Caputo (Professor da Universidade de Formosa no Paraguai e Consultor do Estudo Juventude e Sucessão Rural no Mercosul Ampliado) e José Antônio Moroni (Filosofo e membro do colegiado de gestão do Inesc).
O professor Luís Caputo explanou sobre a importância dos/as jovens lutarem por seus direitos, pela soberania e segurança alimentar, sucessão rural, enfrentar o modelo de desenvolvimento capitalismo e reforma agrária. “Vocês jovens são revolucionários, precisam usar essa força e olhar pela América Latina”, enfatiza Caputo.
O professor ainda destaca que pesquisas apontam que mais de 70% dos jovens brasileiros não desejam sair do campo. No Paraguai, ele a porcentagem é ainda maior, chegando a 98%. Mas Caputo destaca que “é preciso possibilitar condições para esses jovens e essas jovens se manterem no campo”.
Após a apresentação de Luís Caputo os jovens que lotavam a plenária entoaram o grito: “Juventude que ousa lutar, constrói o poder popular!”.
Já o filosofo Antônio Moroni realizou uma análise de conjuntura política do cenário atual do Brasil. Para isso, fez um relatou histórico sobre a formação social política brasileira, para poder explicar que continuamos vivendo em uma sociedade conservadora e preconceituosa. Por isso, “nós de movimentos sociais precisamos continuar lutando!”, aconselha Moroni.
Ele ainda destaca que os/as jovens precisam lutar pelo que acreditam, pois “estamos em um contexto que buscam cada vez mais criminalizar os jovens”.
Após a explanação dos dois conferencistas, foi aberto para o debate com os jovens e as jovens presentes. Entre os que falaram, Roniel Paixão do estado do Piauí, conclamou toda a juventude rural. “Temos de lutar contra a alienação dos (as) nossos (as) jovens do campo. É preciso que a juvntude brasileira se una em uma única força para lutar contra o capitalismo que tem apagado a identidade dos/as jovens do campo”, aponta o jovem piauiense. FONTE: Assessoria Comunicação CONTAG - Janes P. Souza