O vídeo “Acabe com o Trabalho Escravo”, criado pela Agência de Publicidade de Progranda Mayday, recebeu, na última quarta-feira (3), o Prêmio Criatividade, promovido pelas TVs Cabo Branco e Paraíba. A peça faz parte da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) - 13ª região em parceria com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba (Fetag-PB).
Para o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas Araruna, idealizador da Campanha, a parceria com a Fetag só veio fortalecer a incansável luta do MPT para erradicar o trabalho escravo no Brasil. "A comunicação social exerce um papel importante nesta batalha que é de conscientização e reflexão. O prêmio Criatividade foi a coroação da nossa boa atuação em prol da dignidade humana. No ano que vem, MPT e Fetag apresentarão projetos ainda mais inovadores. É sinal de bons ventos!", comentou Varandas.
Já o presidente da Fetag, Liberalino Lucena, destacou que essa temática é uma das principais bandeiras de luta da Fetag, que há anos vem discutindo dentro do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras rurais (MSTTR) e entidades parceiras, estratégias para erradicar este mal. " É com muita alegria que a Fetag vê o resultado desta parceria sendo reconhecida, através do trabalho da Agência MayDay. O vídeo colocou em evidência um problema seríssimo, que toda a sociedade deverá enfrentar. Nesse sentido, a Fetag se coloca a inteira disposição para continuar construindo ações com o MPT, na busca de se garantir uma sociedade em que prevaleça o respeito à dignidade da pessoa humana no trabalho", finalizou Liberalino.
O vídeo foi o segundo colocado na categoria Institucional. O primeiro lugar ficou com a Sin Comunicação, que concorreu com o filme “Ventríloquo”, produzido para o Tribunal de Justiça da Paraíba. E em terceiro, a TagZag, com “Combate exploração sexual”, criado para a Casa Pequeno Davi. Considerado o “Oscar” da publicidade paraibana, a 21ª edição do Prêmio foi realizada na Casa Roccia, em João Pessoa, e contou com a presença de cerca de 350 convidados.
Sobre a Campanha - O objetivo é mostrar a gravidade do problema que subsiste desde o Brasil Colônia, mudando apenas o formato. O foco centraliza-se na necessidade de enrijecimento da legislação para punir, eficazmente, o trabalho escravo/aliciamento, fortalecendo conceitos e características do tipo penal: “redução à condição análoga à de escravo (art. 149 CP), diante das perspectivas legislativas no sentido de flexibilizar o conceito de “escravidão moderna” para que os exploradores não sofram as punições legais, tornando inefetivas as tentativas de erradicação dessa mazela.
Veja o vídeo aqui FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAG-PB - Neudja Farias