Os municípios que receberão as bibliotecas nesta etapa do Programa Arca das Letras são: Guaratinguetá, Ubatuba, Bananal, Tremembé, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Queluz, São José dos Campos, Piquete, Cunha, Lagoinha, Potim, Silveiras e São José do Barreiro. O estado de São Paulo já recebeu 93 bibliotecas em 53 municípios e, até o final de abril, mais 60 comunidades receberão as arcas.
O MDA articulou uma rede de parcerias para garantir a chegada das bibliotecas nas comunidades rurais de São Paulo. Participam desta ação: Furnas Centrais Elétricas, que fez a doação das arcas (móveis-bibliotecas), a Delegacia do MDA em São Paulo, o Programa Luz para Todos do Ministério de Minas e Energia, a Fundação Instituto de Terras de São Paulo (ITESP), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Banco do Brasil. Os municípios e sindicatos dos trabalhadores rurais é que indicaram as comunidades que seriam beneficiadas e os Ministério da Educação e da Cultura, em conjunto com o Instituto Actos, fizeram doações de livros.
As arcas foram todas fabricadas por sentenciados da Penitenciária de Vila Velha, no Espírito Santo. Os presos recebem bolsa trabalho e a redução de suas penas com o trabalho na marcenaria.
O Programa Arca das Letras
O Programa Arca das Letras foi criado em 2003 pela SRA/MDA para incentivar a leitura no meio rural, reunindo esforços de parceiros governamentais e não-governamentais. Desde o seu lançamento, já foram implantadas 4.806 bibliotecas em comunidades rurais de 1.521 municípios brasileiros, atendendo mais de 500 mil famílias que vivem no meio rural.
Instalada na casa de um morador ou na sede de uma associação rural, cada biblioteca tem cerca de 200 livros. As comunidades escolhem os assuntos que formam os acervos, o local onde a biblioteca é instalada e indicam os moradores que serão capacitados como agentes de leitura. Os acervos contêm livros nas áreas de literatura infantil, para jovens e adulto, de saúde, agricultura, meio ambiente e livros didáticos para pesquisa escolar.
Os livros são organizados em caixas-estantes fabricadas por sentenciados das penitenciárias de Petrolina (PE), Mossoró (RN), Fortaleza (CE), Vila Velha (ES) e do Centro de Profissionalização Integrado do Piauí.
O MDA conta também com o apoio do Banco do Brasil/Projeto BB Fome Zero/CCBB, do Ministério da Justiça/Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Cultura, das prefeituras, dos governos estaduais e dos movimentos sociais dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. FONTE: Diário de Taubaté ? SP