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UNIÃO ATRASA REPASSE CONTRA SEC
União atrasa repasse contra seca no Nordeste
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13 de Novembro de 2007

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Angela Lacerda

Riacho das Almas - Atraso na liberação de R$ 3,2 milhões do governo federal para o Piauí afeta o atendimento de cerca de 1 milhão de pessoas que vivem no semi-árido do Estado e sofrem com a falta de água. Há quatro meses o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, em visita ao Piauí prometeu os recursos que vão ser geridos pela Secretaria de Defesa Civil do Estado para a contratação de carros-pipa.

"O dinheiro está emperrado", afirma o secretário de Defesa Civil, Fernando Monteiro, que desde julho luta com documentação e ofícios pela liberação dos recursos.

Enquanto o dinheiro não chega, o governo estadual divide com o Exército a tarefa de levar água à população que passa sede. Dos 223 municípios piauienses, 150 estão em situação de emergência. Desse total, 103 são atendidos com caminhões-pipa - 46 pelo Exército e 57 pelo Estado.

"A chegada dos recursos vai permitir a ampliação do atendimento", diz Monteiro. Diferentemente dos outros Estados do semi-árido, onde o Exército é responsável pelo abastecimento de água por carros-pipa, o Piauí assumiu a tarefa, com o objetivo de baratear e otimizar o serviço.

O Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag) promete cobrar do governo estadual, nesta semana, a abertura de linha de financiamento para comprar alimento para o gado. "Sem chuva há nove meses, sem pastagem e nesse calor que chega a 45 graus em algumas áreas, os animais podem ser dizimados", observou o presidente da Fetag, Evandro Luz.

De acordo com o governo do Estado, entre as ações preventivas programadas para o enfrentamento e a convivência com a estiagem está a recuperação de 1.380 poços. "Os poços já foram cavados, não há necessidade de cavar novos", garante Fernando Monteiro. "É preciso colocá-los para funcionar, com bombas e geradores." Por meio de um convênio com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) no valor de R$ 3 milhões, 100 deles vão receber os equipamentos.

BUROCRACIA

O Piauí não é o único Estado que sofre com o atraso em ações já rotineiras no semi-árido. Dos 652 municípios dos 6 Estados nordestinos afetados com a falta de chuvas que decretaram situação de emergência, 380 (58,28%) tiveram a situação reconhecida pelo governo federal até a semana passada.

No Rio Grande do Norte, 216.836 pessoas foram atingidas com a falta de água potável, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil. Até a semana passada, 88 carros-pipa atendiam 82 mil pessoas em 32 municípios. "O Exército executa o que é autorizado", explicou o coordenador da Operação Pipa do Exército no Estado, major Marcos Kopetti Weber.

Para a coordenadoria de Defesa Civil no Rio Grande do Norte, já deveria existir um processo menos burocrático para atendimento de emergência nas estiagens, comuns ao semi-árido. "Uma pessoa com sede não quer saber de leis, resoluções e procedimentos, ela quer água", observou o assessor da Defesa Civil estadual, Carlos Alberto Abdon de Miranda. "Quando a documentação passa pela assessoria jurídica e falta um ?x? volta tudo."

ADUTORA

O município de Touros, 30 mil habitantes, a 100 quilômetros ao norte de Natal, mesmo localizado no litoral, tem uma área enquadrada no chamado polígono da seca. Ali, mais de 600 famílias estão sem água, assim como os animais. Na área passa uma adutora que tem como fonte a Lagoa do Boqueirão, no município, e abastece as cidades vizinhas de São Bento do Norte, Parazinho e Pedra Grande. Não há um ramal da adutora para atender à zona rural de Touros. "Lutamos há dois anos sem sucesso", afirma a secretária municipal de Administração, Rosângela Maria Silva de Sá.

Ela garante que, pelo menos em Touros, não cabe acusar a prefeitura de ineficiência no procedimento da decretação da emergência, pois isso foi feito há três meses. O governo estadual também já fez sua parte, mas ainda não houve a homologação federal. "Há seis anos fazemos isso, não houve mudança nas regras e até agora estamos sem carro-pipa", diz a secretária. FONTE: Estado de São Paulo ? SP



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