Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
UMA VITÓRIA DA CTNBIO
Uma vitória da CTNBio
WhatsApp

15 de Fevereiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
uma vitória da ctnbio

Pouco se lhes dá que os fatos acumulados ao longo de quase duas décadas, em todos os quadrantes do planeta, desmintam explicitamente as suas alegações de que o emprego de organismos geneticamente modificados na agricultura, mesmo com os imprescindíveis controles caso a caso, chancelados por cientistas credenciados, representa uma ameaça de proporções catastróficas ao meio ambiente e à saúde humana e animal. O seu objetivo não é demonstrar o que seria um inimaginável equívoco da ciência de ponta, mas, em toda parte e notoriamente no Brasil, desqualificar aqueles a quem mais abominam - os cientistas independentes que "se dispõem a trabalhar para manter a rigidez dos critérios na emissão de laudos (sobre os pedidos de plantio comercial de sementes transgênicas) fundamentados em ciência, não em crenças". As palavras entre aspas são do matemático Marco Antonio Raupp, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso, em artigo publicado domingo neste jornal.

Ele se referia ao corpo de especialistas reunidos na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), entidade multidisciplinar vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, instituída para julgar os riscos potenciais de variedades transgênicas cuja liberação é solicitada. No ano passado, apesar das insistentes ações de retaguarda daqueles de seus membros com critérios políticos e não científicos, que se valem de sua condição para impedi-la de funcionar, a comissão conseguiu autorizar o cultivo de sementes de milho criadas para tornar a planta resistente à praga das lagartas e a herbicidas usados contra ervas daninhas. Contrários à decisão, mas principalmente, ao que tudo indica, interessados em solapar a autoridade que a Lei de Biossegurança confere à CTNBio, o Ibama e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recorreram ao órgão de cúpula do setor, o Conselho Nacional de Biossegurança, integrado por 11 ministros, sob a presidência da titular da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Foi dela a iniciativa de consultar a Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a matéria. A AGU entendeu que o Ibama e a Anvisa tinham o direito de recorrer das decisões da comissão, sem, no entanto, que isso pusesse em questão a sua prerrogativa de se pronunciar, com exclusividade, sobre os efeitos do uso dos transgênicos que se queira cultivar no País sobre o meio ambiente e a saúde. E foi esse parecer que norteou a posição afinal assumida pelo conselho, por 7 votos a 4, endossando a liberação de duas das três variedades de milho transgênico autorizadas pela CTNBio, por ser definitivo o seu julgamento técnico garantindo a sua inocuidade. (Os recursos contra a terceira ainda não foram examinados.) A pá de cal colocada sobre o falso problema das prerrogativas da comissão não parece ter encerrado, porém, a questão específica do milho transgênico - comprovando-se, mais uma vez, que as armadilhas continuarão a ser montadas, a qualquer pretexto, para tolher o desenvolvimento da agroindústria de base biotecnológica no Brasil.

Para a Anvisa, com efeito, é como se não tivesse ocorrido o ato do conselho ministerial liberando o comércio de variedades transgênicas do produto. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, um dos quatro votos vencidos na ocasião, anunciou que os alimentos que contenham milho transgênico na sua composição só poderão ser vendidos se a Anvisa considerar o seu consumo seguro. A CTNBio venceu uma batalha. Mas a luta continua. FONTE: Estado de São Paulo ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico