Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
UE QUER SELO PARA EVITAR IMPORT
UE quer selo para evitar importação ilegal de madeira da Amazônia
WhatsApp

06 de Maio de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
ue quer selo para evitar import

A União Européia (UE) pretende endurecer suas leis sobre importação de madeira com a criação de um selo obrigatório, válido para todos os 27 países-membros, que ateste a origem lícita dos produtos. As compras sem controle promovidas pelo mercado europeu, considerado como o mais lucrativo do mundo, contribuem para o desmatamento na Amazônia e de outras florestas tropicais asiáticas e africanas.

Ontem, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reconheceu que a taxa de desmatamento em 2008 deve apresentar crescimento em relação a 2007, após três anos de queda. "O verão se prolongou, tivemos um aumento de preços de alguns produtos agrícolas e, ao mesmo tempo, é um período eleitoral em que a capacidade de fiscalizar e combater (a ilegalidade) se vê diminuída."

A taxa de ilegalidade no setor madeireiro amazônico varia de 50% a 80%. De acordo com o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 36% da madeira extraída da Amazônia Legal é exportada. O principal mercado externo é o europeu, segundo o Ministério do Desenvolvimento: cerca de 47%. Dados da própria indústria madeireira da UE indicam que o contrabando impõe às nações exportadores perdas anuais de US$ 15 bilhões em impostos não-recolhidos.

A idéia do comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas, é que o importador seja obrigado a dizer exatamente qual foi o percurso da madeira desde seu país de origem até ser transformada no produto final. O sistema visa rastrear a origem da madeira e premiar os exportadores e importadores que sigam leis de proteção e gerenciamento dos recursos naturais. Hoje, o certificado é voluntário e os controles são pouco claros, na avaliação de autoridades ambientais.

Para Ana Young, secretária-executiva do FSC Brasil, que concede um "selo verde" de boas práticas socioambientais, a notícia pode estimular quem atua hoje na ilegalidade - geralmente, mais lucrativa. "É um recado de que a certificação deixou de ser coisa de idealista", afirma. "Entre as empresas que trabalham com florestas plantadas, 35% são certificadas." Ainda que tenha crescido, o manejo florestal certificado é incipiente no País: segundo Young, há 5,3 milhões de hectares de florestas certificadas, das quais 2,7 milhões são florestas naturais. O "selo verde" é mais bem aceito por empresas que já cumprem as leis trabalhista e ambiental, exigido para sua concessão.

O monitoramento mais rigoroso, no entanto, não será tarefa simples. Os europeus não excluem a hipótese de que seja necessário enviar missões aos países exportadores - entre eles, o Brasil - para que sistemas de controle sejam criados.

Há poucos meses, a UE entrou em uma guerra diplomática depois que exigiu que toda a carne bovina brasileira fosse certificada e monitorada para evitar a transmissão da febre aftosa. Espera-se que, em poucos meses, também o etanol só entre no mercado europeu se for provado que o cultivo de sua matéria-prima (a cana-de-açúcar, no caso do Brasil) não implicou desmatamento de florestas.

No caso das madeiras, o controle caberia a cada governo europeu importador. Há a convicção de que exportadores vão sempre conseguir driblar as regras enquanto os compradores não derem um sinal claro de que não vão mais tolerar práticas irregulares.

TRÂMITEA proposta da Comissão Européia, que será apresentada até o fim de maio, poderá ainda levar alguns meses para ser adotada, já que as regras da UE exigem que todos os 27 membros possam sugerir emendas. Mas Bruxelas já conta com um apoio importante: a França, país que presidirá o bloco a partir de julho, deixou claro que dará seu aval político à proposta, especialmente após a pressão de organizações ambientalistas. FONTE: O Estado de São Paulo - 06/05/2008



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico