“Por um Maranhão desenvolvido e sustentável’. Este é o lema do 3º Grito da Terra Maranhão, que acontece nesta quinta-feira (22), em São Luís. A concentração se deu desde às 06 horas, na Praça Deodoro. A manifestação envolve cerca de três mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de todos os noves pólos sindicais regionais e dos 214 sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema). Os(as) trabalhadores(as) do campo ganharam as ruas do centro da capital maranhense e participaram de um ato político em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo estadual, onde uma comissão integrada por lideranças do movimento sindical negociam com secretários de governo. O presidente da Fetaema, Francisco Sales de Oliveira, disse que o Grito da Terra Maranhão é maior mobilização de massa do MSTTR naquele estado e o maior instrumento de negociação e pressão junto ao governo do estado, por políticas públicas para o campo. Segundo o dirigente, os trabalhadores e trabalhadoras estão cobrando da governadora do estado, a resposta da pauta de reivindicação que foi entregue no Grito da Terra de 2009. “Passaram-se 12 meses, e eles(as), ainda não nos deram uma resposta às reivindicações feita pelas famílias do campo”, protestou Chico Sales A pauta de reivindicações do Grito da Terra Maranhão é focada em um desenvolvimento sustentável e maior valorização do campo. Tem como eixos estratégicos a realização e consolidação da reforma agrária, o limite da propriedade de terras, o fortalecimento da agricultura familiar e maior incentivos para produção de alimentos, assistência técnica, política de crédito e geração de trabalho e renda no meio rural. Os(as) trabalhadores(as) rurais maranhenses também reivindicam maior atenção do governo do estado nas áreas da educação, saúde, da cultura e do esporte, e a execução de políticas que resultem em uma vida de qualidade para as mulheres trabalhadoras rurais e que valorize e garanta a permanência da juventude no campo. FONTE: Gil Maranhão, Agência Contag de Notícias