Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
TERMINA SEM ACORDO ENCONTRO DA
Termina sem acordo encontro da Funai com índios cinta-larga
WhatsApp

11 de Dezembro de 2007

TEMAS RELACIONADOS:
termina sem acordo encontro da

Jailton de Carvalho - O Globo, CBN, Jornal Hoje, GloboNews e O Globo OnlineReuters

RIO - Terminou sem acordo o encontro do presidente da Funai, Márcio Meira, com representantes da tribo cinta-larga para negociar a libertação de reféns dos indios, no sul de Rondônia. Desde sábado a tribo mantém na reserva Roosevelt, perto do município de Espigão do Oeste, o procurador da República no estado, Reginaldo Martins Trindade, o comissário da ONU em Genebra David Martins Castro, a mulher do procurador Ineida Hargreaves, o motorista da Funai Vicente Batista Filho e o administrador da Funai Aristodene Ferreira. Eles foram detidos quando visitavam a reserva a convite dos próprios índios para uma reunião.

Em uma reunião na sede do Ministério Público em Cacoal, ficou acertado que nenhum integrante da Polícia Federal irá até a reserva onde estão sendo mantidos os reféns. Uma comissão de índios saiu para negociar fora da área indígena. O procurador da República Reginaldo Martins Trindade, um dos cinco reféns dos cintas-largas, também participou da negociação.

Segundo Márcio Meira, os reféns estão sendo bem tratados pelos índios, informação que foi confirmada pela PF. Para um dos delegados que está acompanhando o caso de perto, os índios querem apenas chamar a atenção da mídia e, a partir daí, forçar concessões da parte do governo federal. O presidente da Funai disse que as reivindicações dos índios são justas e negociáveis.

- Os índios estão em situação de vulnerabilidade há muitos anos - disse.

De acordo com o delegado Rodrigo Carvalho, da base da Polícia Federal na cidade de Pimenta Bueno, na região da reserva, "o clima está tranquilo, ninguém está sofrendo constrangimento pelo sequestro".

Exigências dos indígenas

Os cintas-largas querem a suspensão do bloqueio da reserva pela PF "para que se garanta o direito de ir e vir dos índios", segundo a carta de exigência divulgada nesta segunda. Eles também reivindicam a extinção de aproximadamente 300 processos que correm contra eles na Justiça em Rondônia. Os cintas largas querem se livrar até mesmo do processo pelo massacre de 29 garimpeiros, mas, ao que tudo indica, a Funai só estaria disposta a ceder aos pedidos de melhoras na saúde e na educação.

A retirada da PF do entorno da reserva poderia abrir caminho para uma nova invasão em massa de garimpeiros. A tramitação dos processos não depende de decisões administrativas da Funai ou de qualquer outra instância do governo federal. Os índios também acusam a Funai de descaso.

- Sabemos que o governo apóia projetos de manejo florestal em terras particulares, por que não apoiar em terras indígenas? Por que não nos ajudar a preservar nossas terras, oferecendo renda para as comunidades indígenas e garantido a perpetuação de nossa fauna, flora e recursos naturais? - questiona o texto.

A região, que conta com cerca de 1.500 índios da etnia cinta-larga, é palco de confrontos entre os índios e garimpeiros que exploram de forma ilegal a famosa jazida de diamantes. A reserva Roosevelt tem 2,7 milhões de hectares. Segundo Rodrigo Carvalho, não se sabe exatamente o tamanho da jazida, já que nunca foi feito um estudo.

"Há sete anos, desde a descoberta da jazida de diamantes dentro da terra indígena Roosevelt, pertencente ao povo cinta-larga, e a consequente invasão das terras pelos garimpeiros, a situação tornou-se um barril de pólvora", disseram os índios na carta. "(...) trazendo consequências desastrosas para garimpeiros, indígenas e a população em geral".

O cacique Henrique Suruí, da tribo de mesmo nome em uma reserva vizinha à Roosevelt, ajudou a divulgar a carta e afirmou que o sequestro é pacífico, sem violência. Segundo o cacique, os policiais federais abusam dos índios na barreira das aldeias.

- Toda vez que o índio entra (na aldeia) é revistado, tem policial que tira a roupa das mulheres, que xinga o índio - disse o cacique por telefone, que reclamou da ausência do governo no local. FONTE: Globo Online ? RJ



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico