O alimento serve para animais em pasto de baixa qualidade ou confinamento e a quantidade do suplemento para cada animal é adaptada de acordo com o sistema de produção. Platino explica que tanto o farelo quanto os blocos possuem até 38% de proteína e representam um custo de até 40% abaixo dos suplementos convencionais.
A torta de girassol é obtida a partir do farelo que sobra com a prensagem dos grãos. Os produtores que participam do cultivo da planta para a produção de biodiesel já estão obtendo bons resultados com a utilização da torta como complemento alimentar. O produtor Erci Antônio de Oliveira Lopes, da localidade de Moinho Queimado, interior de Barros Cassal, utilizou cerca de um quilo por dia da torta de girassol na alimentação do rebanho e comemorou o aumento da produção de leite e a diminuição do custo com a alimentação.
Na feira, os visitantes podem acompanhar desde o beneficiamento dos grãos até a transformação do óleo vegetal em biocombustível nas microusinas. Uma delas produz o óleo vegetal extra-virgem a partir dos grãos de girassol, canola e soja. A usina tem capacidade para fabricar 160 litros de óleo por hora consumindo, para isso, 400 quilos de grãos.
A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) apresenta uma usina desenvolvida pelo Departamento de Química e Física, Mestrado em Tecnologia Ambiental e Programa de Pós-Graduação em Sistemas e Processos Industriais. A máquina tem dois reatores que processam o óleo vegetal, fabricando cem litros de biodiesel por dia. O equipamento ainda está em fase de testes. Além de reduzir o consumo de energia elétrica no processo, o objetivo é buscar o melhor aproveitamento dos subprodutos do biodiesel. A produção de etanol também é destaque da feira. FONTE: Gazeta do Sul ? RS