O êxodo rural é um fenômeno social no qual famílias saem do campo para as metrópoles e deixam a agricultura familiar para trabalhar em outras atividades. Em outros casos, mesmo que a família não saia, os jovens, insatisfeitos com as poucas oportunidades de educação, lazer, assistência de saúde e infraestrutura em geral, vão para as cidades.
Quando estes jovens não ficam no campo, a agricultura familiar corre o risco de perder sua força. Pensando nisso, o movimento sindical inclui em suas lutas o debate da sucessão rural, que implica em buscar alternativas políticas que contribuam para a permanência da juventude no campo.
A CONTAG consolidou estruturas específicas para fortalecer as lutas da juventude, como a constituição da Coordenação e Comissão de Jovens nos sindicatos, federações e na confederação, além da implementação da cota de no mínimo 20% de jovens nas direções das entidades sindicais.
Entre as principais bandeiras de luta da CONTAG em relação à juventude trabalhadora rural estão:
Acesso a terra e a políticas públicas e sociais de qualidade;
Formação dos jovens rurais, através do Programa Jovem Saber;
Garantia da participação efetiva dos/as jovens no movimento sindical;
Luta pela inserção da juventude na política de reforma agrária e crédito fundiário;
Promoção de projetos de formação profissional.