Os seminários regionais e oficinas temáticas do Projeto Nacional de Articulação e Fortalecimento da Estratégia da Territorialidade para o Desenvolvimento Rural Sustentável deverão ocorrer após as eleições municipais, marcadas para 5 de outubro. A decisão foi tomada em conjunto por dirigentes e assessores da Contag e das Regionais do MSTTR na reunião realizada ontem (1º), no auditório do Centro de Estudo Sindical Rural (Cesir), em Brasília.
O calendário dos seminários já estava pronto, mas sofreu alterações por conta de dificuldades operacionais do projeto e coincidências de datas de eventos da Contag e Fetags. As sugestões para um novo calendário serão apresentadas na próxima reunião do Conselho Deliberativo da Contag, marcada para os dias 16, 17 e 18 deste mês.
O vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da Contag, Alberto Broch, informa que os debates feitos ontem serão aproveitados na discussão sobre o assunto no Conselho Deliberativo. "Ficou aprovado que vamos fazer os seminários, qual a importância deles e dos temas que serão discutidos. Agora só vamos definir as datas em que serão realizados", diz.
O representante do MSTTR na Região Sul, Ademir Muller, destaca que os seminários serão importantes para a concretização do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS). "E isso vai embasar uma melhor organização dos trabalhadores, dos agricultores, dos assalariados rurais, todo mundo que está envolvido nessas políticas de desenvolvimento rural sustentável", comenta.
O coordenador da Regional Sudeste, Natalino Cassaro, explica que após reunir as federações dos quatro estados que compõem a região, serão definidos os temas a serem incluídos na pauta de discussão dos seminários. "Com certeza nessa discussão com os estados vão aparecer vários assuntos que serão priorizados", acrescenta.
O desenvolvimento rural sustentável proposto pela Contag no PADRSS precisa ser o foco central dos debates nos seminários, avalia o coordenador da Regional Nordeste, José Wilson Gonçalves. Para ele, o tema é relevante diante da realidade atual no campo brasileiro. FONTE: Ciléia Pontes