Objetivo é atender famílias de baixa renda no Estado. Serão investidos recursos de R$ 1,9 milhão, do governo federal, em três projetos: um restaurante popular no Benedito Bentes para mil refeições/dia; implantação de 40 hortas comunitárias em assentamentos rurais; e ações de educação alimentar e geração de emprego e renda em comunidades quilombolas e indígenas. Projetos foram elaborados pela diretoria de Segurança Alimentar, da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social.
O projeto de construção e compra de equipamento para o restaurante popular no Benedito Bentes - orçado em R$ 1,2 milhão - foi único no Nordeste a ser aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. "O governador Teotonio Vilela dá prioridade à construção deste restaurante, porque entende a sua importância para as comunidades carentes da região", afirmou a secretária-adjunta da Assistência e Desenvolvimento Social, Juliana Vergetti.
Serão oferecidas mil refeições diárias, ao preço de R$ 1, priorizando idosos, moradores de rua e estudantes. Um dos critérios do ministério, segundo a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional, Sônia Maria do Nascimento, é que o restaurante seja construído em local com predominância de moradores sem acesso a alimentação de qualidade. O terreno já foi cedido pela Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais.
Quilombolas e indígenas
O projeto de Educação Alimentar e Nutricional e Geração de Emprego e Renda para Comunidades Quilombolas e Indígenas, da Secretaria de Estado da Assistência Social, concorreu com os 27 estados da federação, ficando na sétima colocação. Foi apontado como um dos planos mais bem elaborados dentre todos os inscritos. O projeto - que será iniciado este mês e se estende até dezembro - consiste em possibilitar a geração de trabalho e renda e promoção de ações de segurança alimentar em 24 municípios com comunidades quilombolas e indígenas.
No projeto, serão investidos recursos federais na ordem de R$ 366 mil, destinados à capacitação de 1.024 famílias. Nos cursos profissionalizantes serão priorizados o consumo de alimentos disponíveis de acordo com a potencialidade econômica de cada município inserido no projeto. Em Batalha, as famílias aprenderão a fabricar, manipular e comercializar produtos lácteos. "O resultado, esperado com esta iniciativa, é reduzir o desperdício de alimentos; promover a utilização integral e a qualidade da produção das comunidades contempladas", enfatiza Sônia Nascimento.
Hortas comunitárias
O projeto de hortas comunitárias, aprovado em 2005, será retomado pela atual administração. O governador Teotonio Vilela conseguiu com o ministro das Cidades, Patrus Ananias, firmar um aditivo de prazo até novembro de 2008 e assegurar os recursos para sua execução, na ordem de R$ 350 mil.
As 40 hortas comunitárias devem ser instaladas em 40 assentamentos modelos de reforma agrária, da Zona da Mata e do Semi-Árido, com viabilidade de solo e água para a produção orgânica de hortaliças. Pelo menos 600 famílias serão beneficiadas com 11 cursos profissionalizantes destinados à implantação das hortas e comercialização dos produtos.
por Agência Alagoas FONTE: Alagoas em Tempo Real ? AL