Para debater e refletir sobre a avaliação das Mobilizações que aconteceram em todo o Brasil no dia 16 de Junho de 2016, fazer uma análise da atual conjuntura política do País e levantar encaminhamentos referentes às próximas ações do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), segue na tarde desta terça-feira (13 de julho), na sede da CONTAG, em Brasília-DF, reunião com presidentes das Federações que integram o sistema CONTAG. “Estamos juntos avaliando as Mobilizações do dia 16 para tentarmos tirar encaminhamentos para continuidade da luta. Evidentemente que esta estratégia, também deverá ser levada para ser referendada no Conselho Deliberativo que acontece ainda neste mês de julho. Assim, estamos fazendo uma ampla avaliação, para saber qual o momento mais adequado de voltar com as grandes Mobilizações. Nosso expectativa, é fazer uma reunião boa, que possam sair daqui propostas de encaminhamento da continuidade da luta. No que se refere a análise de conjuntura, com a presença das Centrais Sindicais: (CUT e CTB), vamos trabalhar com foco no debate do plebiscito, que e o grande debate que começa pegar no seio da sociedade brasileira. Temos a expectativa de sairmos daqui com uma posição definida”, destacou o presidente da CONTAG, Alberto Ercílio Broch. Centrais Sindicais pontuam posicionamento referente a atual conjuntura política do Brasil
“A CUT esclarece em relação ao Plebiscito que não é posição da Centra Única dos Trabalhadores, defender o Plebiscito. Ao mesmo tempo, a CUT considera que as iniciativas dos senadores ou da própria presidenta Dilma Rousseff, fazem parte de sua prerrogativa, para contribuir uma saída democrática na luta contra o golpe, em defesa dos trabalhadores(as), da democracia e por uma constituinte para fazer uma reforma política. Essa é a posição de resolução da CUT na sua ultima reunião da executiva”, destacou o coordenador nacional do Serviço Público da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Pedro Armengol.
“Estamos em um momento marcado por uma profunda efervescência de uma luta de classe. Um ambiente de grave crise econômica em nosso continente. A direita ficou insatisfeita, porque colocamos o pé no freio, interrompemos aquela orientação derivada do consenso de Washington que tinha no centro da sua agenda as privatizações, o desmonte de Estado... Inauguramos uma posição nova, não foi através da luta armada, mas através do processo eleitoral democrático, onde elegemos: Chaves, Cristina kirchner, Evo Morales, Lula, Dilma e por aí vai... O cenário mudou, as conquistas no Plano Social, Econômico, Político, para uma melhoria de condição de vida do nosso povo. A direita não admitiu a quarta derrota do povo brasileiro. Se a Dilma tivesse segurado naquela bandeira: não vou mexer nos trabalhadores(as), e não tivesse feito a opção pelas MP’s 664 e 665 e o até mesmo a proposta pela Previdência, talvez não t’tínhamos perdido espaço”, ressaltou o presidente da CTB, Adilson Araújo. Vale destacar que a reunião é uma deliberação da última reunião de presidentes, que aconteceu no dia 30 de maio 2016, também na sede da CONTAG, em Brasília-DF. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes