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RENDA AGRÍCOLA EM RITMO DE ALTA
Renda agrícola em ritmo de alta
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19 de Novembro de 2007

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As projeções de que a produção brasileira de grãos será em geral maior e mais valorizada nesta safra 2007/08 deverão garantir a continuidade da recuperação da renda agrícola ("da porteira para dentro") no país no ano que vem.

Levantamento concluído na semana passada por José Garcia Gasques, coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, sinaliza que a receita conjunta dos 20 principais produtos do campo nacional alcançará R$ 119,7 bilhões em 2008, 2,6% acima do montante previsto para 2007 (R$ 116,7 bilhões, 11,6% superior ao do ano anterior).

É a primeira estimativa de renda agrícola do governo para o próximo ano. Foi finalizada a partir da publicação, em 8 de novembro, do primeiro prognóstico do IBGE para a safra de grãos que está sendo plantada - que indicou colheita de 137,1 milhões de toneladas em 2008, 2,9% mais que neste ano. O valor envolve apenas produção agrícola. Os demais elos das cadeias não são objeto do trabalho.

Os números de Gasques reforçam pelo menos duas tendências apontadas nos últimos meses também por outros especialistas.

A primeira delas é que, se o clima não atrapalhar demais, será o segundo ano seguido de elevação da renda. Depois de subir entre 2000 e 2003, quando atingiu recorde histórico (R$ 128,8 bilhões) - em grande medida graças à guinada cambial de 1999, que estimulou as exportações -, a receita registrou quedas em 2004, 2005 e 2006, em razão de uma crise de liquidez e endividamento dos produtores de grãos, sobretudo soja.

A segunda é que a alta será mesmo puxada pela retomada dos grãos, já que a evolução da renda da cana, contínua entre 2005 e 2007, será interrompida. Estrela global em 2007, o etanol, no Brasil produzido a partir da cana, encara um período de crescimento da oferta e demanda internacional contida, ainda que no país o consumo deva continuar aquecido.

Para a soja, que não deixou de ser o carro-chefe do campo brasileiro mesmo com a crise recente, Gasques estima renda agrícola de R$ 28,2 bilhões em 2008, 1,4% mais que neste ano (R$ 27,8 bilhões, 17,8% mais que em 2006). É o maior valor desde 2004, mas ainda longe do recorde de 2003 (R$ 40,6 bilhões).

As cotações da soja estão em picos históricos na bolsa de Chicago (principal referência internacional para os preços do grão), e a colheita nacional deverá ser 1,8% maior em 2008 do que foi em 2007, conforme o IBGE. Segundo o ministério, no Mato Grosso, maior celeiro de soja do país, o produto deverá render R$ 6,7 bilhões em 2007, 6,3% mais que no ano passado.

Nos cálculos de Gasques, a receita da cana deverá estacionar, mas a matéria-prima para açúcar e álcool continuará perdendo apenas para a soja. A renda projetada para 2008 é de R$ 21 bilhões, 1,7% menor que a deste ano (R$ 21,4 bilhões, 11,5% mais que em 2006). Em São Paulo, locomotiva sucroalcooleira do país, a cana deverá gerar R$ 12 bilhões em 2007, 8,6% mais que no ano passado.

A receita do milho, que só perde para soja e cana, tende a avançar pelo terceiro ano consecutivo, ainda embalada pela onda de etanol feito de milho nos EUA. O Ministério da Agricultura prevê R$ 16,5 bilhões para o grão no próximo ano, valor 2,5% superior ao estimado para 2007 (R$ 16,1 bilhões, 34,2% mais que em 2006). No maior produtor de milho do Brasil, o Paraná, a receita deverá engordar 38,5% neste ano, para R$ 3,6 bilhões.

Na quarta posição do ranking de renda de Gasques, a laranja deverá amargar mais um ano de queda, ainda que o mercado continue atraente apesar do recuo dos preços internacionais. O montante previsto para 2008 é de R$ 6,6 bilhões, 12% menor que o deste ano (R$ 7,5 bilhões, 10,7% abaixo de 2006). Em São Paulo, que abriga o maior parque citrícola do planeta, a receita deverá diminuir 16,4% em 2007, para R$ 5,1 bilhões.

Também se destaca no horizonte a projeção do ministério para a receita proporcionado pelo arroz. O valor previsto para 2008 é de R$ 6,2 bilhões, 10,7% superior ao deste ano (R$ 5,6 bilhões, mesmo patamar de 2006). A renda no Rio Grande do Sul, Estado que lidera o segmento, deverá atingir R$ 2,7 bilhões este ano, 3,6% menos que em 2006. FONTE: Valor Econômico ? SP



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