O estudo "Conflitos no Campo Brasil 2006" divulgado hoje pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostra que 39 pessoas foram assassinadas em 2006, contra 38 em 2005, um aumento de 2,63%.A quantidade de pessoas ameaçadas de morte em razão de conflitos que digam respeito a propriedades rurais no ano passado foi de 151.
Segundo o presidente da CPT, dom Xavier Gilles, a violência continua no campo. "Os conflitos não diminuíram, continuam as liminares de juízes inescrupulosos contra ocupações e o latifúndio continua prevalecendo".
Em 2006, 914 áreas de conflito foram registradas atingindo direta ou indiretamente mais de 111 mil famílias. O estado com maior número dessas áreas foi Pernambuco, com 106 pontos de divergências envolvendo cerca de 16.900 famílias. O relatório é publicado desde 1985.
Fonte: Agência Contag de Notícias