A construção da pauta de reivindicações 7ª Marcha das Margaridas segue a todo vapor, com mais uma etapa concluída pelas mulheres das regiões Sul e Sudeste, na chamada Caravana das Margaridas, que acontece de maneira virtual. Nesta etapa, as Secretarias de Mulheres das Federações analisam as demandas escutadas nos diálogos com as Margaridas de todos os estados da região envolvidas no processo de construção dos documentos da Marcha, e preparam a pauta regional a partir delas.
A Caravana das Margaridas do Sudeste aconteceu no dia 11 de abril, e contou com a participação da companheira Miriam Nobre, da Sempreviva Organização Feminista (SOF), que abordou as Perspectivas para a Reconstrução de Políticas e Construção do Bem Viver durante o encontro. Na sequência, as secretárias de Mulheres das Federações dos quatro estados levaram as propostas das companheiras das bases, dos sindicatos e das parceiras.
A assessora da CONTAG, Vilênia Aguiar, fez a sistematização das propostas, e fez considerações e contextualização do processo de construção da pauta no âmbito nacional, orientações, conteúdo político e estratégias.
Já a Caravana das Margaridas do Sul aconteceu no dia 19 de abril, e também contou com uma análise de conjuntura voltada para as perspectivas para a reconstrução de políticas e construção do bem viver, por sua vez apresentada pela companheira Silvia Zimmermann, professora adjunta da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Lá também aconteceu a comunicação das propostas da base pelas secretárias de Mulheres dos estados do Sul e análise dessas propostas. Vilênia também se responsabilizou pelo processo de sistematização e demais encaminhamentos importantes.
A secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas 2023, Mazé Morais, participou das duas caravanas e parabenizou o trabalho das companheiras. “Conseguimos perceber que as margaridas do Sul e Sudeste realmente se debruçaram neste trabalho de escuta, e o que elas trouxeram sobre os anseios, desejos e sentimentos das mulheres rurais desde suas comunidades será valorizado na construção pauta que entregaremos à equipe do governo federal”, avaliou Mazé.
Fonte: Gabriella Ávila - Jornalista da COPROFAM