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RECEITA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ AU
Receita da indústria de café aumenta 53,6%
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19 de Maio de 2008

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A receita cambial desse segmento teve uma valorização de 53,6% ante o do primeiro quadrimestre do ano passado, período no qual as vendas externas registraram faturamento de US$ 122,2 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O aumento do volume embarcado e a valorização da cotação garantiram o bom desempenho neste início de ano.

A previsão da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), do Ministério da Agricultura (Mapa), que faz o acompanhamento da renda agrícola, é de que a receita dos cafeicultores aumente 48,23% este ano, para R$ 8,017 bilhões, em comparação a R$ 5,408 bilhões em 2007. Se a projeção se confirmar, será o melhor resultado desde 2000.Grandes importadores, como o Reino Unido e a Ucrânia, elevaram a receita em 64,9% e 42,5%, respectivamente, e com a melhoria de renda da população de países em desenvolvimento, o consumo do produto tem avançado rapidamente e algumas regiões da América Latina, como no Chile e na Argentina, onde foi verificado um aumento de 886,6% e 127,2% na receita.No total, o País embarcou 26,4 mil toneladas no período, um crescimento de 30,1% em relação a 2007, e foi na contramão do segmento de café verde, que registrou uma retração de 4,7% no volume exportado.

ProduçãoO setor produtivo do conilon, cuja safra é vendida quase em sua totalidade para a indústria doméstica, também está em expansão e pode ultrapassar a marca de 1,2 milhão de sacas exportadas neste ano. Além da alta demanda interna, uma quebra de safra do seu principal concorrente, o Vietnã, garantiu a aceleração dos preços, tornando vantajosas as vendas no mercado internacional. Só no último mês de abril as vendas externas dessa variedade cresceram 355,5% em relação às de abril de 2007, para 368,4 mil sacas."Este ano teremos um quadro atípico e a indústria não pode importar café, o que pode resultar em um problema de abastecimento interno no final da safra", afirmou Gil Barabach, analista da Safras & Mercado.

Para aproveitar o bom momento, alguns produtores estão antecipando a colheita no Espírito Santo - estado que responde por quase 80% da produção brasileira de conilon - mas o grão colhido precocemente fica com uma qualidade inferior. Exemplo disso é que em abril, a Real Café devolveu aos produtores mais de 20 mil sacas de café conilon de baixa qualidade.

"Esse fato já está criando uma certa divergência entre os produtores da região. Semana passada houve uma reunião com representantes de toda a cadeia produtiva do Espírito Santo para discutir como a gente pode melhorar a qualidade do nosso café e orientar o produtor para só começar a colheita quando 80% do café estiver maduro", disse Antonio Joaquim de Souza Neto, presidente da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Coabriel).

Neto também afirmou que discorda do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que apontou uma safra de conilon de acima de 7,8 mil de sacas. "Infelizmente a colheita no Espírito Santo será menor do que a Conab anunciou porque não choveu no ano passado. O secador que na safra passada deu 47 sacas, hoje, dá 35", ressaltou o presidente da Coabriel, que aposta em uma quebra de safra de 30%, o que irá reduzir o recebimento da cooperativa de 390 mil para 300 mil sacas esse ano.Uma boa notícia para os produtores é que na última sexta-feira o Mapa liberou cerca de R$ 2,2 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor é destinado para financiamentos de operações de custeio, colheita, aquisição e estocagem do grão para 2008.

EmpresasCom a finalidade de garantir o abastecimento frente ao perigo de uma safra menor que a esperada, aumento da demanda e acirramento da competição com os importadores da matéria-prima brasileira, as indústrias do País recorrem às compras antecipadas.

Segundo Neto, todas as grandes empresas que adquirem café da cooperativa estão com os estoques em dia. "Nestlé, Sara Lee, Kraft Foods, Melitta, Santa Clara, Maratá, todas essas já compraram há pelo menos dois, três meses atrás. No início do ano, os produtores querem travar preço para poderem quitar suas dívidas e é quando ocorrem as negociações com essas empresas", destacou.

Segundo Argélia Andrade, gerente de conta da Cia Cacique, mesmo com os preços em elevação o mercado continuou demandando o produto brasileiro. "Com a alta da matéria-prima e o desvalorização do dólar, criou-se um problema de competitividade no preço, mas os clientes acabaram se ajustando aos novos patamares de preço", avalia.Para Andrade, o café brasileiro tem seu lugar assegurado em algumas regiões, especialmente no Oriente Médio, onde a empresa estará fechando dois contratos nos próximos dias, um no Egito e um na Arábia Saudita. "Eles estão dispostos a pagar mais por um produto diferenciado, e a marca própria de origem brasileira tem muito apelo nesse cenário", diz.De janeiro a abril, o preço médio do solúvel nacional ficou em cerca de US$ 7 mil por tonelada, apresentando uma alta de quase 20% em relação ao primeiro quadrimestre de 2007 quando custava, em média, US$ 6 por tonelada.

FONTE: Diário do Comércio e Indústria - 19/05/2008



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