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PRODUTOR DE MT RECORRE À JUSTIÇ
Produtor de MT recorre à Justiça
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05 de Junho de 2008

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São Paulo, 5 de Junho de 2008 - Alguns produtores de soja de Mato Grosso estão acionando a trading Agrenco Group na Justiça por conta de atrasos no pagamento pela soja. O problema ocorreu nos municípios de Diamantino, Santa Rita do Trivelato e em Nova Mutum. Em alguns casos, o atraso chegou a 30 dias. A companhia informou, por meio de nota, que, eventualmente, ocorrem atrasos por divergências de prazo de entrega e de qualidade do produto. O problema ocorreu em abril e gerou protestos de produtores que, em Diamantino, chegaram a impedir o escoamento de soja da Agrenco, conforme conta Alcindo Gugeri, vice-prefeito de Nova Mutum, município que é o segundo maior produtor de soja de Mato Grosso e que é centro do pólo produtor que inclui Diamantino e Santa Rita do Trivelato. O grupo informou que "as negociações comerciais já estão sendo regularizadas na região".

Gugeri afirma que a maior parte dos produtores já recebeu da companhia. Alguns, no entanto, estão buscando a Justiça para obter o valor correspondente à diferença entre o preço supostamente fixado na trading e o valor que a empresa realmente fixou. Um produtor de Santa Rita do Trivelato, que preferiu não se identificar, disse que vendeu parte de sua soja à vista (venda de balcão) para a Agrenco fixando o valor de US$ 11,20 a saca. Mas a trading, que deveria pagar em 72 horas, quitou a compra apenas 30 dias depois e não apresentou o comprovante de fixação. "Eles demoraram a me pagar para irem ganhando com a minha soja. Fui lá dias depois, e a funcionária da Agrenco me disse que o meu contrato ainda estava em aberto. Pedi o extrato da fixação e eles não me apresentaram. Agora quero receber na Justiça com a cotação do dia do pagamento, que era de US$ 18 pela saca", diz o produtor.

O temor na cidade, segundo o produtor Márcio Martins, que recebeu da Agrenco com 20 dias de atraso, era de que a empresa estivesse com problemas financeiros. "Eles sempre atrasam um pouco. Mas dessa vez foi maior. A justificativa dada aos produtores era de que estavam com problemas de caixa porque estavam construindo as indústrias", recorda Martins.

Conforme informado pela empresa, a Agrenco Group encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 26,4 milhões. A companhia, no entanto, está aplicando R$ 190 milhões na construção de três unidades processadoras de soja. Os investimentos coincidiram com um período de forte volatilidade da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) o que exigiu o envio de um grande volume de recursos pelas tradings de soja para ajuste de margem na bolsa americana.

Essa volatilidade fez com que a Selecta Sementes (GO), pedisse recuperação judicial. A empresa informou ter um endividamento de US$ 330 milhões resultante dos depósitos de ajustes de margem na CBOT. "O risco maior no mercado de commodities é que ninguém consegue medir o tamanho da alta. Às vezes, antes da liquidação do contrato, o produtor tem que vender a mercadoria para enviar os ajustes", diz Otávio Magalhães, gestor da Guepardo Investimentos.

FONTE: Gazeta Mercantil - 05/06/2008



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