Começou a época de chuvas e é preciso tomar alguns cuidados. Para quem mora no meio rural, a atenção deve ser redobrada. No período de 2016/2017 houve um surto de febre amarela, que atingiu, em sua maioria, a população do campo, florestas e águas, pois a incidência da doença é maior em áreas silvestres.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa. O mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, é um desses vetores da febre amarela.
A pessoa apresenta os sintomas iniciais 3 a 6 dias após ter sido infectada e os principais sintomas são: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer.
Caso sinta alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próxima aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.
Mais informações sobre a doença, vacinas e áreas de risco: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela FONTE: Comunicação da CONTAG com informações do Ministério da Saúde