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ENTREVISTA - ALBERTO BROCH
Presidente da CONTAG avalia o ano que passou
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01 de Janeiro de 2013

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foto: César Ramos

Quais foram as principais conquistas do MSTTR em 2012? Em 2012 conseguimos importantes conquistas. As principais resultaram das negociações do Grito da Terra com o governo federal, onde avançamos na ampliação e consolidação de políticas públicas fundamentais para melhorar as condições de trabalho e vida dos trabalhadores(as) rurais. Melhoramos as políticas sociais, principalmente de Previdência Social e saúde. Na política agrícola, destacamos o Plano Safra 2012-2013, com liberação de mais de R$ 22 bilhões com redução da taxa de juros para a agricultura familiar, além da ampliação de recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Conseguimos ainda colocar na agenda do governo e da sociedade o tema dos assalariados rurais e a importância de construir uma política específica para esse público. O tratamento diferenciado para a agricultura familiar no novo Código Florestal foi outra conquista que a CONTAG teve papel fundamental. Portanto, fruto de nossa organização e luta, finalizamos 2012 com importantes conquistas para a categoria. Quais foram os grandes desafios enfrentados neste ano? O maior desafio da CONTAG é enfrentar o atual modelo agrícola patronal, perverso, concentrador de terra e renda, e propor e negociar com o governo políticas que promovam um desenvolvimento rural sustentável com equidade e justiça social, melhorando sempre as condições de vida e trabalho das famílias que representa. Neste sentido, para avançar na luta, a CONTAG se desafiou em 2012 a realizar três grandes ações de massa. Em março, realizou a Mobilização Nacional dos Assalariados(as) Rurais, que reuniu 5 mil trabalhadores(as) em Brasília, com o objetivo de forçar o governo federal a negociar e instituir uma Política Nacional para os Assalariados(as) Rurais para melhorar as condições de vida e trabalho no campo. Em maio, promoveu o 18º GTB, com a vinda à Brasília de 6 mil trabalhadores(as) rurais vindos das cinco regiões para pressionar e negociar a pauta de reivindicações com o Governo Dilma. Em agosto, em parceria com outras organizações sociais do campo, realizou o Encontro Nacional Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, que teve por objetivo recolocar o tema da reforma agrária na mesa de decisões do governo. Esse é um desafio central, pois a CONTAG entende que sem avançar na realização desta política não haverá paz e justiça social necessárias para promover o desenvolvimento rural sustentável que desejamos. Por fim, outro desafio são as etapas preparatórias à realização do 11º CNTTR. Já promoveu as plenárias nacionais da Terceira Idade, da Juventude e das Mulheres, e a maioria das plenárias estaduais/regionais, que devem ser finalizadas até meados de janeiro de 2013.

Do ponto de vista político, econômico e social, este foi um ano bom para os trabalhadores(as) rurais? Do ponto de vista político, a CONTAG avalia que foi um ano bom. O MSTTR conseguiu expressar o seu sentimento através das ações realizadas, teve uma grande representação sindical e passou a ser mais respeitado pela sociedade. Destaco as eleições municipais, pois o MSTTR elegeu muitas lideranças e pessoas comprometidas com o nosso Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Do ponto de vista econômico, apesar de termos preços bons para produtos agrícolas, enfrentamos muitas dificuldades, como uma das maiores secas do Sul e do Semiárido brasileiro e enchentes no Norte. Muitos agricultores familiares perderam a safra inteira. Já do ponto de vista social, muitos trabalhadores(as) rurais sofreram por conta das intempéries, como a fome, a falta de água e de saneamento, por exemplo. Portanto, 2012 foi um ano de muita luta para os trabalhadores(as) rurais de todo o Brasil. FONTE: Imprensa CONTAG



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